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CSN (CSNA3) fará recompra de títulos externos com valor do principal de US$ 300 mi

O valor a ser pago para cada US$ 1.000 do montante principal dos Notes em circulação, validamente ofertadas e habilitadas para recompra

A CSN Resources, subsidiária da CSN (CSNA3), lançou na quarta-feira (29) uma oferta de recompra global para todos os Senior Unsecured Guaranteed Notes de 7,625%, com maturidade em 2026, emitidos pela CSN Resources e em circulação no mercado internacional, totalizando US$ 300 milhões.

O valor a ser pago para cada US$ 1.000 do montante principal dos Notes em circulação, validamente ofertadas e habilitadas para recompra.

Além disso, serão pagos os juros acumulados até a data de liquidação da recompra, excluindo a própria data de liquidação.

Conforme comunicado, a conclusão da recompra está sujeita às condições de mercado e ao cumprimento de certas condições estabelecidas na oferta de recompra, o que inclui a emissão, pela companhia ou suas subsidiárias, de novos títulos representativos de dívida com termos e condições satisfatórios.

CSN (CSNA3) lucra R$ 90,7 milhões no 3T23

CSN (CSNA3) divulgou na última segunda-feira (13) seu balanço do terceiro trimestre de 2023. A companhia reportou lucro líquido de R$ 90,794 milhões, queda de 61,8% na comparação anual.

A receita líquida da CSN somou R$ 11,125 bilhões, alta de 2% em relação ao mesmo período de 2022.

Já o Ebtida (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado ficou em R$ 2,815 bilhões, alta anual de 4%, com margem de 24,3% (+0,5 p.p.).

O lucro bruto, por sua vez, avançou 11% no ano, para R$ 2,805 bilhões. Com isso, a margem bruta ficou 25,2%, ante 23% de um ano antes.

As vendas de aço, por tonelada, recuaram 12% no trimestre, sendo retração de 13% no mercado interno e de menos 10% no externo. As vendas de minério subiram 28%, sendo mais 57% no mercado interno e mais 24% no externo.

Em comunicado, a CSN informou que atingiu novo recorde histórico de produção e vendas, registrando um volume de 11,6 milhões de toneladas comercializadas no terceiro trimestre.

Entre julho e setembro, o resultado financeiro foi negativo em R$ 1,223 bilhão, com alta anual de 285%.

A dívida líquida ajustada da CSN ficou em R$ 29,939 bilhões ao final de setembro, alta de 23% na comparação anual. Assim, a alavancagem, medida pela relação entre a dívida líquida e o Ebitda ajustado, ficou em 2,63 vezes, ante 1,69 vez do terceiro trimestre de 2022.