As ações da CSN (CSNA3) tiveram sua recomendação de compra rebaixada para neutra pelo J.P. Morgan. Além disso, o banco norte-americano cortou o preço-alvo da siderúrgica de R$ 21,00 para R$ 14,00.
Em relatório, a instituição financeira explicou que tinha uma visão otimista em relação à CSN por conta da expectativa de que os lucros fossem revisados para cima à medida que os investidores incorporassem as recentes aquisições no setor de energia e cimento em seus modelos.
Entretanto, segundo os analistas do J.P. Morgan, tudo isso parece estar relativamente precificado, com a CSN tendo tempos desafiadores para seus negócios, já que seu quadro carrega mais dívidas do que seus concorrentes.
Além disso, embora o banco acredite que os preços do minério de ferro irão diminuir até o final do ano, o negócio de mineração deve ser um dos principais impulsionadores de desempenho para a CSN.
Nesta sexta-feira (30), por volta das 15:05 (de Brasília), os papéis da CSN desabavam 5,65%, cotados a R$ 12,20.
Santander (SANB11) rebaixa ações de empresas de mineração
O Santander (SANB11) rebaixou os papéis da CSN (CSNA3) e da CSN Mineração (CMIN3) de desempenho acima da média para neutro. Com a mudança, o preço-alvo da CSN foi cortado de R$ 20 para R$ 14,50, enquanto o da CNS Mineração foi de R$ 5,50 para R$ 5,00.
Em relatório, a instituição financeira afirmou que tem preferência a companhias relacionadas ao cobre em relação ao minério de ferro.
“O cobre continua sendo nossa commodity preferida em toda a nossa cobertura, pois esperamos que a combinação de baixos estoques e a fraca produção chilena impulsione um melhor momento para os preços do cobre no segundo semestre de 2023”, afirmou o banco no documento.
No relatório, o Santander ainda disse que a principal escolha do setor de metais e mineração na América Latina foi alterada da Southern Copper Corporation (SCCO) para Gmexico (GMEXICOB).
“GMEX é nossa nova principal escolha. Com as preocupações sobre a alocação de capital da GMEX aliviadas recentemente, após o Citibank abandonar oficialmente a venda planejada do Banamex, acreditamos que a GMEX oferece uma exposição atrativa (e ponto de entrada) para a nossa tese otimista sobre o cobre”, completou o relatório do Santander.