CSN (CSNA3) tem queda de 23% no lucro do 2T23

A CSN reportou lucro líquido de R$ 283 milhões

A CSN (CSNA3) divulgou na quarta-feira (2) seu balanço do segundo trimestre de 2023. A companhia reportou lucro líquido de R$ 283 milhões, queda de 23% em relação ao mesmo período de 2022.

A receita líquida totalizou R$ 10,989 bilhões entre abril e junho deste ano, avanço de 4% em relação ao segundo trimestre do ano anterior.

Já o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado somou R$ 2,26 bilhões no segundo trimestre de 2023, queda anual de 31%. Por conta disso, a margem Ebitda ajustada da CSN caiu para 19,8%.

“Essa redução de rentabilidade é consequência direta da piora dos preços do segmento de mineração, que, mesmo com um melhor volume de vendas, acabou por apresentar um Ebitda bem mais baixo no período. Além disso, o aumento de custos com matérias-primas na produção siderúrgica e cimentícia também contribuiu para a redução de margens no trimestre”, escreveu a CSN em comunicado.

A dívida líquida ajustada, por sua vez, totalizou R$ 31,455 bilhões ao final de junho, um aumento de 50% ante o mesmo período de 2022. Já a alavancagem, medida pela relação dívida líquida/Ebitda, da CSN fechou em 2,78 vezes, 1,47 pontos percentuais (p.p.) acima do registrado no mesmo trimestre do ano passado.

CSN (CSNA3): J.P. Morgan corta recomendação de compra

Em junho, as ações da CSN (CSNA3) tiveram sua recomendação de compra rebaixada para neutra pelo J.P. Morgan. Além disso, o banco norte-americano cortou o preço-alvo da siderúrgica de R$ 21,00 para R$ 14,00.

Em relatório, a instituição financeira explicou que tinha uma visão otimista em relação à CSN por conta da expectativa de que os lucros fossem revisados para cima à medida que os investidores incorporassem as recentes aquisições no setor de energia e cimento em seus modelos.

Entretanto, segundo os analistas do J.P. Morgan, tudo isso pareceu estar relativamente precificado, com a CSN tendo tempos desafiadores para seus negócios, já que seu quadro carregava mais dívidas do que seus concorrentes.

Acesse a versão completa
Sair da versão mobile