A Cury (CURY3) comunicou ao mercado nesta terça-feira (16) o resultado das vendas no quarto trimestre de 2023 (4T23). A construtora informou que encerrou o período vendendo 20% mais do que os últimos três meses do ano anterior, embolsando o valor de R$ 904,7 milhões.
De acordo com o relatório da companhia, no acumulado do ano em 2023, o total de vendas líquidas atingiu VGV de R$ 4.150,2 milhões, 26,2% acima do mesmo período do ano anterior.
O preço médio de vendas registrado no 4T23 foi de R$ 282,6 mil, um aumento de 15,2% em relação ao 4T22 e um crescimento de 1,5% em relação ao 3T23. No ano de 2023, houve aumento de 14,1% em relação ao registrado no ano de 2022.
No 4T23, a VSO trimestral líquida foi de 38,9% ante 41,0% no 4T22 e 40,4% no 3T23. Nos últimos doze meses a VSO foi de 74,5%, queda de 0,8 p.p. em relação a 75,3% apresentada no 4T22 e aumento de 0,9 p.p. comparada a VSO do 3T23.
Além disso, foram produzidas 2.817 unidades, o que representa alta de 11,8%. Foram lançados seis empreendimentos, sendo quatro localizados em São Paulo e dois no Rio de Janeiro, totalizando VGV de R$ 856,6 milhões, elevação de 54%.
Iguatemi (IGTA3): vendas chegam a R$19 bi e elevam expectativas
A empresa de shoppings center, Iguatemi (IGTA3), informou, na última quinta-feira (11), seus resultados referentes ao quarto trimestre de 2023. No decorrer do ano, o recorde de vendas totais da empresa foi de R$ 19 bilhões, números que marcaram um percentual de 11,2% a mais frente a 2022.
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Segundo analistas do Bradesco BBI, apesar dos dados terem sido positivos, este resultado foi dentro do esperado, pois, o cenário durante o ano foi mais resiliente para os shoppings ao redor do Brasil.
No relatório, onde constam assinaturas de Bruno Mendonça, Pedro Lobato e Herman Lee, a informação é de que há uma perspectiva globalmente positiva para o setor de shoppings em 2024, com vantagens decorrentes dos cortes nas taxas de juro.
Os analistas do BBI apontam que as ações do Iguatemi (IGTA3) estão sendo negociadas com desconto de 14% frente a Multiplan (MULT3), outra empresa de shoppings center brasileira, embora estejam alinhadas com a média histórica. Eles reafirmaram a recomendação de compra com preço-alvo de R$ 33 por ação.
“Vemos a venda potencial de ativos no interior do estado de SP como uma importante fonte de valor potencial a ser desbloqueada, com os três ativos mais pobres da Iguatemi potencialmente valendo mais de R$ 1 bilhão”, diz o relatório.
Na quinta-feira, após fechamento da Bolsa de Valores, a Iguatemi (IGTA3) registrou recorde de vendas totais no 4TRI23, o valor alcançado foi de R$ 5,9 bilhões, um crescimento de 11,7% ano a ano. Na série histórica da empresa, esse foi o maior crescimento anual de vendas sem variação de área bruta locável (ABL).
Ainda no quarto trimestre, as mesmas lojas tiveram uma melhora de 9,1% nas vendas ano a ano, os principais impulsos para esses resultados foram os segmentos de alimentos e bebidas (+11,2%), assim como o de vestuário, calçados e artigos de couro (+10,2%).
