CVC (CVCB3) tem prejuízo de R$ 96,8 milhões no 4T22

Já a receita líquida da CVC foi de R$ 321,4 bilhões no quarto trimestre de 2022

A CVC (CVCB3) divulgou nesta terça-feira (14) seu balanço do quarto trimestre de 2022. A companhia reportou prejuízo líquido de R$ 96,8 milhões entre outubro e dezembro, montante 33,6% inferior ao reportado no mesmo período de 2021.

A receita líquida da CVC foi de R$ 321,4 bilhões no quarto trimestre de 2022, crescimento de 2,4% na comparação com o mesmo trimestre de 2021.

O Ebitda (lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização) totalizou R$ 83 milhões no último trimestre de 2022, revertendo o resultado negativo de R$ 35,4 milhões do mesmo período de 2021. Já o Ebitda ajustado, por sua vez, caiu 52,4% na base anual, para R$ 4,2 milhões no quarto trimestre de 2022.

No quarto trimestre de 2022, as despesas de vendas da CVC Corp reduziram 4,2% em comparação ao último trimestre de 2021.

Em 31 de dezembro de 2022, o total do patrimônio líquido da CVC foi de R$ 316,5 milhões, montante menor em comparação a um saldo de R$ 375,3 milhões em 31 de dezembro de 2021. “Essa redução decorre essencialmente do aumento da rubrica prejuízos acumulados, parcialmente compensado pelo aumento de capital ocorrido no exercício e pelo aumento na rubrica Reservas de Capital”, disse a companhia.

CVC dobra vendas e tenta equacionar dívida, diz jornal

A CVC (CVCB3) anunciou um crescimento das vendas em janeiro. De acordo com o “Brazil Journal”, as vendas subiram 90% na comparação anual, para R$ 1,35 bilhão, e a CVC ganhou market share no Brasil. O aumento representa um claro sinal de melhora operacional em meio ao temor dos investidores com os R$ 670 milhões em dívidas que estão para vencer.

O volume foi puxado principalmente pelas vendas B2C, que são feitas nas lojas da rede e em seu e-commerce. Essas vendas cresceram 132% em janeiro, em comparação a uma alta de 40% do canal B2B (agências pequenas e médias que usam a plataforma da CVC para fazer suas vendas).

A dinâmica das vendas de janeiro sinaliza para uma melhora do take-rate da companhia, que fechou o terceiro tri em 8% e estava pressionado, em parte, pelo aumento da participação das vendas B2B, que têm margens menores.

“Os dois negócios que mais cresceram foi a CVC no Brasil e a Al Mundo, na Argentina, que têm margens muito boas. Além disso, janeiro foi um mês que não tivemos quase nada de promoções”, disse o CEO Leonel Andrade ao “Brazil Journal”.