A CVC (CVCB3) prestou, nesta sexta-feira (2), um esclarecimento à Comissão de Valores (CVM) em relação a notícia que em saiu em que está a operadora estava em conversas com Guilherme Paulus, o fundador e antigo controlador da companhia, sobre um aumento de capital de cerca de R$ 300 milhões.
Desse modo, a CVC confirmou à CVM que está analisando a realização de uma potencial venda de novas ações, em uma execução que pode acontecer diante das obrigações da empresa com reestruturação de sua dívida.
“No âmbito de avaliação desta potencial oferta pública, a companhia está conduzindo conversas com potenciais investidores estratégicos”, afirmou a CVC em fato relevante ao mercado.
Entretanto, a operadora de turismo afirmou que não há até o momento nenhum acordo vinculante com nenhum investidor.
As ações da CVC (CVCB3) subiam 7,99% nesta sexta-feira (2), cotada a R$ 3,92, em uma dia de forte alta do Ibovespa, às 11h32 (horário de Brasília).
Possível aumento de capital
Notícias Relacionadas
Em suma, segundo a reportagem do Brazil Journal, a CVC estaria em conversas com Guilherme Paulus, que seriam lideradas pelo Opportunity, o maior acionista da empresa, com 20% do capital.
De acordo com a publicação, ques estava cotado para assumir o comando da CVC seria Fábio Godinho, o ex-braço direito de Paulus, que foi parte do senior management da CVC e depois Diretor-Presidente da GJP Hotels & Resorts, a empresa de Paulus que é dona de um portfólio de hotéis.
CVC segue sem CEO
A CVC (CVCB3) informou no último sábado (27) que ainda não há definição sobre quem será o novo CEO da empresa. De acordo com a companhia, o processo de seleção do novo ocupante do cargo continua em curso.
O colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo, informou que o nome de Carlos Sarquis, hoje diretor-executivo de Marketing, Internacionalização e Franchising da Localiza, era o mais cotado para assumir a CVC. A empresa está sem um CEO após a renúncia de Leonel Andrade, anunciada na quarta-feira (24). As informações são do “Infomoney”.
Andrade deixou a operadora de turismo após um processo de reestruturação da dívida junto aos credores. O acordo inclui a previsão de um aumento de capital através da venda de novas ações no mercado. O Estadão/Broadcast mostrou que o ex-CEO deixou a companhia por divergências com o conselho de administração, relacionadas aos rumos da CVC nos próximos meses.
