Mercado

CVM absolve Caixa em caso de fraude em fundos de investimento

Acusação dizia haver irregularidades em fundos que tinham a Funcef como investidora e cotista

O Colegiado da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) decidiu, por unanimidade, na terça-feira (27), absolver a Caixa Econômica Federal em um processo no qual a autarquia investigava alegadas operações fraudulentas relacionadas a quatro fundos de investimento em participações (FIPs).

Além da Caixa, Bolivar Tarragó, Marcos Vasconcelos, Nova Participações, José Antunes, Cristiano Kok, OAS Empreendimentos e OAS Investimentos, bem como Demósthenes Marques, também estavam sob investigação, porém, foram todos absolvidos pelo Colegiado nesta terça-feira (27).

No julgamento de ontem, a diretora Marina Copola e o diretor João Accioly optaram por acompanhar o voto do relator, que era o atual presidente da instituição, João Pedro Nascimento.

O Colegiado justificou sua decisão destacando que não havia evidências suficientes e convergentes, mesmo que indiciárias, que comprovassem a suposta realização de operações fraudulentas no mercado de capitais. Por esse motivo, optou por absolver os suspeitos.

CVM julga Caixa Econômica em caso de fraude em fundos

Comissão de Valores Mobiliários (CVM) está programada para julgar nesta terça-feira (27), um caso que investiga a atuação da Caixa Econômica Federal em relação à gestão fraudulenta em fundos de investimentos em participações (FIPs) que receberam investimentos da Funcef (fundo de pensão dos funcionários da Caixa).

Entre os acusados e investigados pela CVM, estão a OAS Investimentos e OAS Empreendimentos (a empresa foi renomeada como Metha) e a Nova Participações, que controla a Engevix, juntamente com indivíduos envolvidos no caso.

No processo sancionador, a Superintendência de Relações com Investidores Institucionais (SIN) analisou quatro FIPs: Cevix, OAS-E, Sondas e Operações Industriais.

Esses fundos foram objeto de investigação na CPI dos Fundos de Pensão em 2015 e também foram alvo da Operação Greenfield, conduzida pela Polícia Federal, que investigou desvios em entidades fechadas de previdência.

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