O número de ofícios de alerta emitidos pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários) no segundo trimestre de 2024 chegou a 110. O montante representa um aumento de 90% em relação ao primeiro trimestre do mesmo ano, conforme o Relatório de Atividades Sancionadoras da autarquia, divulgado nesta segunda-feira (16).
A SRE (Superintendência de Registro de Valores Mobiliários) — ligada à CVM — foi a responsável pela emissão do maior número de ofícios no período, 42, tendo como destaque a ausência do dever de diligência do coordenador da oferta.
Os ofícios de alerta têm o objetivo de comunicar aos regulados sobre irregularidades identificadas que não justificam a instauração de inquérito administrativo ou oferecimento, segundo o “InfoMoney”, de termo de acusação.
No segundo trimestre, a reguladora deliberou sobre termos de compromisso relacionados a 27 processos, envolvendo 54 proponentes e com propostas de pagamento que totalizaram R$ 55,02 milhões. Desse montante, 22 acordos foram aprovados, envolvendo 33 proponentes e um total de R$ 32,91 milhões.
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A Azul (AZUL4) comunicou ao mercado, na manhã desta quinta-feira (5) que não estabeleceu novas metas ao informar à imprensa que projeta um faturamento de R$ 20 bilhões para este ano, além de um incremento de R$ 1 bilhão em receitas adicionais provenientes de melhorias operacionais.
Em resposta a um ofício da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a companhia aérea afirmou que as informações mencionadas já estão presentes em seu formulário de referência e em outros comunicados previamente divulgados ao mercado.
“A companhia gostaria de reforçar o seu compromisso com a observância das regras de divulgação de informações periódicas, eventuais e demais informações de interesse do mercado aplicáveis às companhias abertas”, afirma.
De acordo com a empresa, a projeção de receitas é baseada em tendências refletidas em informações já publicadas ao mercado. A meta de incremento, por sua vez, faz parte do plano Eleva, apresentado em agosto.
