Mercado

CVM: multas aplicadas somam mais de R$ 280 mi no 2T23

Foram 18 julgamentos, que resultaram em 49 acusados penalizados

O Colegiado da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) realizou, no segundo trimestre de 2023, 18 julgamentos de Processos Administrativos Sancionadores (PAS), que resultaram em 49 acusados penalizados com aplicação de multa, que totalizaram R$ 284 milhões.

No mesmo período, o Colegiado aprovou propostas de Termo de Compromisso relacionadas a 15 processos, envolvendo 19 proponentes, cujos montantes financeiros chegaram a mais de R$ 11 milhões.

Os dados são do Relatório de Atividade Sancionadora (2º trimestre/2023), disponibilizado na segunda-feira (18) no site da CVM.

Resolução CVM 175 deve atrair novos investidores, dizem analistas

Na tentativa de atrair cada vez mais brasileiros para o mundo dos investimentos, a CVM (Comissão de Valores Imobiliários) está prestes a mudar regras para quem procura meios de fazer o seu dinheiro render.

No dia 2 de outubro entra em vigor a Resolução CVM 175, medida que define um novo marco regulatório para fundos de investimentos no País.

“Através da Resolução CVM 175 o investidor brasileiro terá acesso a estratégias que antes eram restritas a investidores qualificados ou profissionais. Esse novo marco traz um diferencial do ponto de vista de alocação e diversificação de recursos, já que os avanços tem como um dos objetivos se adequar aos mercados internacionais”, explicou ao BP Money a head de Previdência da InvestSmart XP, Tatiana Guedes.

A expectativa é de que as mudanças atraiam para o mercado financeiro pessoas que estavam alheias a esta possibilidade. “Aumentará a transparência dos fundos de investimento, uma vez que a Resolução prevê a padronização dos documentos e uma linguagem acessível ao pequeno investidor, com o objetivo de que ele entenda o que está fazendo e possa comparar diferentes fundos”, disse Hulisses Dias, especialista em investimentos e finanças.

Outra vantagem destacada pelos especialistas consultados pela reportagem, é de que a Resolução também traz flexibilizações para os fundos de investimento, o que tende a diminuir seus custos, podendo haver reduções nas taxas cobradas do cotista.

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