A construtora Cyrela (CYRE3) anunciou um lucro líquido de R$ 248 milhões no quarto trimestre de 2023 (4T23), mostrando um aumento de 19% em comparação com o mesmo período do ano anterior.
No 4T23, a receita líquida total da empresa atingiu R$ 1,710 bilhão, representando um aumento de 25% em relação ao mesmo período de 2022. Esse resultado foi obtido mesmo com uma queda de 4% nas vendas, que totalizaram R$ 2,593 bilhões durante o quarto trimestre.
O retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) atingiu 13,1%, registrando um aumento de 0,5 ponto percentual em comparação com o mesmo período do ano anterior.
Nesse período, a incorporadora viu uma melhoria na margem bruta, porém, experimentou um enfraquecimento na margem líquida.
A margem bruta alcançou 33,7%, representando um aumento de 2,3 pontos percentuais, enquanto a margem líquida caiu de 15,2% para 14,5%, uma redução de 0,7 ponto percentual.
Notícias Relacionadas
Exterior valorizado
Ibovespa dispara quase 3% com alívio da inflação nos EUA; dólar cai
O Ibovespa fechou a sessão desta quarta-feira (15) com alta de 2,81%, aos 122.650,20 pontos; o dólar caiu, a R$ 6,02.
Câmbio
Dólar à vista fecha em queda com menor cotação em um mês
Na mínima do dia, o dólar comercial se aproximou de R$ 6,01, enquanto na máxima alcançou R$ 6,06
Outros dados de Cyrela
O resultado financeiro líquido foi positivo em R$ 34 milhões, superando os R$ 26 milhões positivos registrados no mesmo período de 2022, indicando um avanço de 28%. Ao longo do ano, o resultado financeiro líquido totalizou R$ 137 milhões, o dobro do valor registrado em 2022.
A empresa informou que a CashMe, uma subsidiária de crédito controlada pela construtora, contribuiu com R$ 185 milhões para o resultado financeiro líquido, um aumento em relação aos R$ 179 milhões registrados em 2022.
Ao final de 31 de dezembro de 2023, a dívida líquida ajustada da empresa totalizava R$ 868 milhões, refletindo um aumento de 52% em comparação com o mesmo período de 2022.
Em dezembro de 2023, o indicador de alavancagem financeira, calculado como a dívida líquida dividida pelo patrimônio líquido, foi de 10,9%, registrando uma redução de 1,6 ponto percentual em comparação com o mesmo período de 2022.
“Esse endividamento líquido inclui R$ 1,428 bilhão de dívida bruta e R$ 2,192 bilhões de Títulos e Valores Mobiliários das carteiras da CashMe”, segundo explicou a companhia.
