Dasa (DASA3) segue passos da Hapvida (HAPV3) para tentar melhorar caixa

A Dasa (DASA3) deverá anunciar o preço de sua oferta de ações nesta terça-feira (18)

A Dasa (DASA3) deverá anunciar o preço de sua oferta de ações nesta terça-feira (18). O BP Money apurou que os credores da companhia esperam que o follow-on melhore o caixa, como aconteceu com a Hapvida (HAPV3), que viu seus papéis avançarem após injeção de liquidez.

A empresa colocará cerca de 176,5 milhões de ações, com mais de 17 mil em bônus de subscrição, ao preço mínimo de R$ 8,50 por ação, que serão colocados à venda a partir de quinta-feira (20), medida adotada pela Dasa para fazer frente à sua dívida de R$ 8,3 bilhões.

A companhia protocolou na CVM (Comissão de Valores Mobiliários) o pedido de registro de OPA (Oferta Pública de Ações). Haverá uma oferta subsequente de ações de R$ 1,5 bilhão e o papel da empresa será vendido a R$ 8,50. A família Bueno, dona da Dasa, coloca R$ 1 bilhão, e o BTG Pactual R$ 500 milhões.

Há cerca de um ano, as ações da Dasa giravam em torno de R$ 55. Por volta de 12h (horário de Brasília) desta terça (18), os papéis recuavam 1,82%, cotadas a R$ 8,07.

Acionista da Dasa compra prédio de Hospital e aluga para companhia

O BPMoney apurou que a Dasa passa por dificuldades financeiras. Recentemente, foi veiculada a notícia de que a companhia planejava vender o edifício onde funciona o Hospital da Bahia, em Salvador, e o Hospital São Domingos, em São Luís do Maranhão. 

Segundo informações obtidas pela reportagem, Camilla de Godoy Bueno Grossi, acionista do Grupo Dasa, ao lado do seu irmão, após o falecimento de seu pai, comprou o prédio do Hospital da Bahia e o alugou para a companhia.

Atualmente, Camilla mora na Suíça. De acordo com a Forbes, em 2022 a empresária acumulava uma fortuna de R$ 5,3 bilhões, tornando-se a bilionária mais nova do Brasil, com 43 anos. 

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