Em um vídeo divulgado pela colunista Mônica Bergamo, o apresentador José Luiz Datena (PSDB) declarou seu apoio a Guilherme Boulos (PSOL) no segundo turno da eleição para a Prefeitura de São Paulo. “Contra a infiltração do crime organizado em São Paulo, contra a infiltração do crime organizado no poder público, eu apoio o Boulos”, afirmou Datena, que obteve 1,84% dos votos no primeiro turno, ficando na quinta colocação.
Durante o pronunciamento, Datena ressaltou a importância do combate à criminalidade e ao tráfico de drogas, alertando que tanto a capital paulista quanto o Brasil estão dominados pelo crime. “Isso é algo que não podemos aceitar”, completou.
“Por isso eu apoio o Boulos para o segundo turno de São Paulo. Vote com ele, vote contra o crime”, diz o apresentador e ex-candidato à Prefeitura paulista.
Guilherme Boulos disputa o segundo turno contra o atual prefeito e candidato à reeleição, Ricardo Nunes (MDB). Ao longo da campanha, surgiram acusações frequentes de que Nunes estaria envolvido em esquemas investigados pela polícia, como a “máfia das creches” e a ligação de empresas de transporte público com o crime organizado na cidade.
As investigações estão em andamento, e, até o momento, não há nenhuma denúncia formal contra Nunes.
Tabata Amaral (PSB), que terminou em quarto lugar no primeiro turno das eleições em São Paulo, também anunciou seu apoio a Boulos. “É um voto por convicção, não é um voto negociado”, disse ela.
Datena apresenta queixa-crime contra Marçal por acusação de assédio sexual
Após o episódio em que o candidato à Prefeitura de São Paulo, José Luiz Datena (PSDB), agrediu o também candidato nas eleições municipais deste ano, Pablo Marçal (PRTB), com uma cadeirada durante o debate na “TV Cultura”, no domingo (15), a campanha do tucano apresentou uma queixa-crime contra Marçal por calúnia e difamação.
A campanha de Datena protocolou a queixa na Justiça Eleitoral nesta terça-feira (17), a ação se refere às acusações feitas por Marçal no debate do último fim de semana.
Marçal acusou Datena de ter assediado sexualmente uma ex-repórter do programa “Brasil Urgente”, então comandado pelo apresentador na “TV Bandeirantes”.
Em resposta à Marçal durante o debate, Datena afirmou que a acusação “não foi investigada porque não havia provas”, motivo pelo qual a denúncia foi arquivada pelo Ministério Público.
“Homem é homem, mulher é mulher, estuprador é diferente, né? Sabe o que eu estou falando? Tem alguém aqui que é ‘Jack’, que está aqui tirando onda, apoiando censura, mas é alguém que responde por assédio sexual e essa pessoa dá pena”, disse Marçal, no debate.