A emissão dos títulos de dívidas, também chamados de debêntures, turbinou o avanço das emissões de valores mobiliários no 1TRI24. Somente esta categoria, esteve a frente de R$ 77,2 bilhões dos R$ 175,9 bilhões das emissões nesse intervalo, conforme a CVM (Comissão de Valor Mobiliários).
Esse valor em emissão de debêntures equivale a uma alta de 75% frente a igual período do ano passado. Na ocasião, os títulos de dívidas privadas no mercado atingiram R$ 44,3 bilhões, de acordo com o “Valor Investe”.
Para o mercado de modo geral, os valores mobiliários emitidos no primeiro trimestre deste ano tiveram crescimento em torno de 50% sobre o mesmo período de 2023.
No quadro de seguro pela Resolução CVM 160, as emissões já chegam a 94% do valor calculado em 2024. Isto enquanto o estoque de ofertas sobre o antigo normativo vão sendo comunicadas como encerradas.
De acordo com a CVM, estima-se que o valor total do mercado regulado seja de R$ 51,67 trilhões, cerca de 45% maior que o mesmo período de 2023.
Cogna (COGN3) anuncia emissão de R$ 1,1 bi em debêntures
A Cogna (COGN3) está programando uma emissão de R$ 1,1 bilhão em debêntures, destinando os recursos para fortalecer seu capital de giro e gerir seu passivo.
A empresa de educação deu início nesta quarta-feira (24) às apresentações para potenciais investidores interessados na oferta.
As debêntures serão emitidas em duas séries, com prazos de vencimento de três e cinco anos.
Embora a remuneração ainda não tenha sido estabelecida, a Cogna planeja oferecer, no máximo, CDI mais 1,35% ao ano para a série de prazo mais curto e CDI mais 1,6% ao ano para a mais longa.
A coleta de intenções está agendada para o dia 22 de maio, com a liquidação prevista para dois dias após essa etapa. A operação está sendo coordenada pelo Itaú BBA, Bradesco BBI e XP.