A ex-presidente Dilma Rousseff tomou posse na presidência do NDB (Novo Banco de Desenvolvimento),ou banco dos Brics, nesta quinta-feira (13), em Xangai, na China. A cerimônia contou com a presença do atual presidente, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e do ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT).
Dilma destacou, em seu discurso de posse, o compromisso do banco na mobilização de recursos para investimentos em “energia limpa e eficiente, infraestrutura de transporte, água e saneamento, proteção ambiental, infraestrutura social e infraestrutura digital”.
Além disso, ela também enfatizou o combate à pobreza, a superação das desigualdades e a promoção do desenvolvimento compartilhado entre os países-membros como metas de sua gestão.
A nova chefe do NDB, afirmou também que buscará “reconstruir parcerias com os bancos nacionais de desenvolvimento”, afirmou, mencionando o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) como exemplo.
Por fim, Rousseff contou que o NDB vai dar “grande prioridade” ao levantamento de fundos próprios para o financiamento de projetos. O banco está em uma “posição única para liderar o caminho ao modelo de desenvolvimento de um mundo próspero”, respeitando as características de cada país.
Tebet diz que marco fiscal só irá ao Congresso na próxima semana
A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet (MDB), afirmou nesta terça-feira (11) que a proposta de lei complementar do novo arcabouço fiscal só será enviada ao Congresso na próxima semana, após o envio do Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) de 2024 na próxima sexta-feira (14).
De acordo com Tebet, as últimas mudanças não foram fechadas a tempo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), assinarem o texto antes de viajarem à China.
“Os técnicos do Planejamento e da Fazenda ainda fazem os últimos ajustes redacionais na proposta de arcabouço e não deu tempo de Lula e Haddad assinarem. Por isso o arcabouço e o PLDO não chegam juntos ao Congresso”, revelou.
Segundo Tebet, as últimas mudanças no texto ocorrem a pedido da própria Secretaria de Orçamento Federal (SOF). “Não foram pedidos do que vocês chamam de núcleo político, ou da Casa Civil. Foram pedidos nossos. São quatro ou cinco ajustes e todas as sugestões foram acatadas pelos demais ministérios”, disse.