A incorporadora Direcional (DIRR3) divulgou na segunda-feira (8) seu balanço do primeiro trimestre de 2023. A companhia reportou lucro líquido de R$ 58,8 milhões entre janeiro e março, alta de 120% em relação ao mesmo período do ano passado.
A receita líquida atingiu R$ 557 milhões no primeiro trimestre de 2023, avanço de 19% ante o mesmo trimestre do ano anterior.
Já o lucro líquido operacional somou R$ 70 milhões no primeiro trimestre de 2023, considerando os ajustes por operação de swap de ações e pelas despesas com cessão de recebíveis, representando um crescimento de 96% sobre o mesmo trimestre de 2022.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) ajustado, por sua vez, totalizou R$ 121 milhões nos primeiros três meses deste ano, avanço de 25% na comparação anual. A margem Ebitda ajustada da Direcional foi de 21,7% no período, alta de 1 ponto percentual (p.p.) ante o primeiro trimestre de 2022.
No primeiro trimestre deste ano, as despesas gerais e administrativas do trimestre somaram R$ 42 milhões, configurando uma representatividade de 7,3% sobre a receita bruta, sobretudo devido ao provisionamento para o pagamento de PLR.
Além disso, as despesas comerciais atingiram um total de R$ 43 milhões entre janeiro e março, queda de 3% na comparação anual. Com isso, a representatividade dessa conta em relação à receita bruta de incorporação foi de 7,8%, uma diluição de 1,7 p.p. frente ao trimestre anterior e de 1,6 p.p. sobre o mesmo trimestre do ano anterior.
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O índice de alavancagem, medido pela Dívida Líquida Ajustada em relação ao Patrimônio Líquido, da Direcional encerrou o primeiro trimestre de 2023 em 19,2%, com aproximadamente 77% do endividamento total sendo de longo prazo. O prazo médio ponderado de vencimento foi de 48 meses.
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“Consideramos atípico o resultado operacional do trimestre em decorrência de eventos concentrados no período de mais fraca sazonalidade do ano, que tendem a ser compensados nos próximos trimestres. A partir do 2T23 projetamos início de normalização do ciclo de caixa, com redução importante no PME e início de ciclo de desalavancagem financeira, que deve contribuir para reduzir a pressão das despesas financeiras no resultado”, escreveu a rede de farmácias, em relatório.
Já a receita bruta da Pague Menos totalizou R$ 2,813 bilhões nos primeiros três meses deste ano, avanço de 33,2% na comparação com o mesmo período do ano anterior.
