O dólar à vista fechou o pregão desta terça-feira (13) em queda, no sexto dia consecutivo de desvalorização frente ao real. O recuo da moeda norte-americana em relação à divisa brasileira acompanhou os mercados externos, em dias de dados mais fracos de inflação ao produtor nos EUA e em meio a um alívio nas tensões em relação a um conflito no Oriente Médio.
Ao término das negociações no mercado à vista, o dólar registrou desvalorização de 0,84%, cotado a R$ 5,4494, próximo à mínima do dia, de R$ 5,4479, e distante da máxima, de R$ 5,5020.
O real, por sua vez, apresentou um dos cinco melhores desempenhos em relação ao dólar na sessão desta terça-feira, de acordo com o ranking das 33 moedas mais líquidas. De acordo com o “Valor”, nas últimas cinco sessões, o dólar acumulou uma depreciação de quase 5,10%.
Dólar tem tombo expressivo de 1,06% com volta do apetite ao risco
O começo de semana conturbado no mercado levou o dólar a patamares próximos dos R$ 5,80. Isto por conta do receito de recessão nos EUA, porém, o cenário se acalmou e após bons sinais de indicadores econômicos norte-americanos e brasileiros a moeda caiu 1,06%, a R$ 5,51 nesta sexta-feira (9).
No acumulado da semana o dólar caiu 3,43% com a recuperação do mercado após o resultado dos pedidos de seguro-desemprego nos EUA, que afastaram o medo da recessão.
Dessa forma, o apetite por ativos de risco aumentou, o que favoreceu moedas emergentes como o real.
Além disso, no Brasil, os dados do IPCA (índice de Preços ao Consumidor Amplo) e declarações políticas ajudaram na valorização da divisa brasileira contra a moeda norte-americana.
Apesar de expressar aceleração de 0,38% em julho, o IPCA também mostrou que os preços dos alimentos seguem em queda, o que relaxou a curva de juros e ancorou a queda do dólar.