O dólar comercial fechou em forte baixa nesta terça-feira (3), véspera das decisões monetárias dos EUA e do provável aumento da taxa de juros no Brasil. Próximo às 17h00 (horário de Brasília), a moeda norte-americana desvalorizou cerca de 2,41%, custando R$ 4,96. A máxima do dia chegou a R$ 5,08.
Após superar o patamar de R$ 5 na segunda-feira (2), o dólar fecha em território negativo em meio às apostas de uma alta mais agressiva na taxa de juros dos EUA como medida para conter a inflação no país.
Nesse contexto, investidores aguardam a próxima decisão monetária do Fed (Federal Reserve, o banco central norte-americano) que será anunciada na quarta-feira (4). A expectativa é de um aumento de 0,5 ponto percentual na taxa de juros, o que representa uma alta para o intervalo de 0,75% a 1%.
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Na Europa, os principais índices das bolsas europeias fecharam a sessão desta terça-feira (3) em alta, após o colapso repentino registrado na sessão de ontem.
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No contexto geopolítico, os mercados globais seguem apreensivos com a guerra entre Rússia e Ucrânia. Nesta terça-feira (3), o serviço de inteligência da Ucrânia informou que o governo russo planeja estender a presença militar no território ucraniano até setembro deste ano, conforme informações do “G1”. Além disso, o governo de Moscou avalia integrar as regiões ocupadas por militares ao espaço econômico do país.
No contexto doméstico, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou na manhã desta terça-feira (3) o resultado da produção industrial. Conforme os dados, o índice cresceu 0,3% em março, permanecendo abaixo do patamar pré-pandemia.
Também na quarta-feira (4) o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central vai anunciar a nova cotação da taxa básica de juros (Selic) da economia brasileira. Atualmente, a Selic se encontra em 11,75%, e a expectativa é de elevação para 12,75%.
Na segunda-feira (2), o dólar fechou em alta de a R$ 5,07, a maior cotação desde 16 de março deste ano. O resultado representa uma queda acumulada de 9,04% no ano frente ao real.
