Câmbio

Dólar fecha em queda com pausa nos anúncios de tarifas de Trump

Diferentemente do dia anterior, quando o BC realizou dois leilões de linha, nesta terça-feira a autarquia se afastou dos negócios

Dólar/Foto: CanvaPro
Dólar/Foto: CanvaPro

O dólar fechou nesta terça-feira (21) em leve baixa ante o real, numa sessão com noticiário esvaziado no Brasil e cautela em relação ao cenário externo, após o presidente dos EUA, Donald Trump, não anunciar novas tarifas de importação ao assumir o mandato na véspera.

Diferentemente do dia anterior, quando o BC (Banco Central) realizou dois leilões de linha (venda de dólares com compromisso de recompra no futuro), nesta terça-feira a autarquia se afastou dos negócios, como mostrou o “InfoMoney”.

O dólar à vista fechou com leve queda de 0,18%, aos R$ 6,0313. Em janeiro, a moeda acumula baixa de 2,39%. Às 17h04 (horário de Brasília), na B3 (B3SA3), o dólar para fevereiro — atualmente o mais líquido — registrava leve alta de 0,16%, aos R$ 6,0420.

BofA prevê Ibovespa limitado e dólar a R$6,10 em 2025

Ações com gestores de fundos indica um começo de 2025 defensivo, com sentimento deprimido, com base no em um relatório divulgado a clientes e ao mercado nesta terça-feira (21) pelo BofA (Banco da América, da sigla em inglês).

Os gestores esperam valorização limitada do índice da bolsa de valores brasileira, o Ibovespa, com um dólar mais valorizado frente ao real, a R$6,10. A maioria dos profissionais entrevistados estimam o índice fechando 2025 entre 110 mil e 140 mil pontos, com a pontuação atual rondando em 122 mil pontos.

O documento revela otimismo apenas de uma pequena parcela de gestores, com 9% estimando um patamar superior a 140 mil pontos no final do ano. Em dezembro, 17% dos gestores projetavam índice acima dessas estimativas e o dólar a R$6, as informações foram apuradas pelo portal Invest.

Taxas americanas

A pesquisa do BofA demonstra ainda que um terço dos entrevistados espera que a Selic (taxa básica de juros) alcance o pico igual ou maior do que 15,25%. Enquanto isso, há uma expectativa de 44% que a Selic feche o ciclo entre 14,25% e 15%.

“Os maiores riscos para a América Latina continuam a ser as taxas americanas mais altas e o dólar mais forte. Os investidores continuam focados em alta qualidade e rendimentos de dividendos”, aponta o documento.

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