O dólar voltou a fechar abaixo de R$ 4,80 e atingiu o menor valor em mais de um ano. A moeda americana encerrou esta segunda-feira (19) vendido a R$ 4,776, com queda de R$ 0,044 (-0,91%)
Em dia de feriado nos Estados Unidos, a cotação começou próxima da estabilidade, mas recuou consistentemente ao longo do dia. Na mínima da sessão, por volta das 14h, chegou a R$ 4,76.
Essa é a menor cotação de fechamento desde 31 de maio do ano passado. Com o desempenho desta segunda, a moeda norte-americana acumula queda de 5,85% apenas em junho. Em 2023, a divisa recua 9,55%.
A bolsa de valores encostou nos 120 mil pontos e chegou ao nível mais alto em oito meses, fechando o dia com alta de 0,93%.
“O Ibovespa teve fôlego para se aproximar dos 120 mil pontos, tocando no maior patamar desde novembro passado, mesmo com feriado nos EUA e queda nas bolsas europeias. O otimismo se deu mesmo com o cenário base de que o Copom não vai cortar a Selic na reunião desta semana, mas com a expectativa de que haja sinalização para ocorrer a partir de agosto”, disse Alexsandro Nishimura, economista e sócio da Nomos.
Goldman Sachs projeta dólar a R$ 4,40 no Brasil no fim de 2023
O banco americano Goldman Sachs revisou nesta segunda-feira (19) sua estimativa para o câmbio brasileiro e projetou o dólar a R$ 4,40 no fim de 2023.
A melhora da estimativa foi motivada, principalmente, pelos resultados mais otimistas da economia brasileira, com projeções de queda da inflação e da taxa de juros, além da mudança da perspectiva da nota de risco do Brasil, atribuída pela S&P Global Ratings, na semana passada.
No relatório anterior, o Goldman Sachs havia indicado que, nos próximos três, seis e 12 meses, o dólar chegaria a R$ 4,90, R$ 4,85 e R$ 4,80, respectivamente. Agora, os números, na mesma sequência, foram revisados para R$ 4,60, R$ 4,40 e R$ 4,40.