O dólar comercial opera em queda na tarde desta sexta-feira (29), mas ainda caminha para fechar o mês com valorização frente ao real. Por volta das 15h00 (de Brasília), a moeda norte-americana caía 0,34%, sendo negociada a R$ 4,92 no mercado. Na máxima até o momento chegou a R$ 4,95.
A baixa do dólar ocorre em meio à valorização das commodities e à divulgação de diversos índices econômicos nos EUA e na Europa.
Os EUA divulgaram o PCE (Índice de Despesas de Consumo Pessoal) do mês de março nesta sexta-feira (29). O indicador registrou alta de 0,3% na base de comparação mensal. Na comparação anual, a valorização foi de 5,2%.
As commodities tiveram alta nesta sexta-feira (29), com o Petróleo Brent subindo 1,66%, e o barril sendo negociado a US$ 109,00.
Na Europa, o PIB (Produto Interno Bruto) da zona do euro registrou alta de 0,2% no primeiro trimestre de 2022. Já o CPI (Taxa Anual de Inflação ao Consumidor) da zona do euro atingiu alta de 7,5% em abril, superando a taxa anterior de 7,4%.
No exterior, as medidas sanitárias na China para conter o coronavírus continuam trazendo insegurança aos investidores. As autoridades chinesas decidiram fechar todas as escolas de Pequim nesta quinta-feira, e a opção de lockdown na capital não está descartada.
Os mercados globais seguem apreensivos com a guerra entre Rússia e Ucrânia. Na última quarta-feira (27), Moscou suspendeu o fornecimento de gás para a Bulgária e a Polônia. Os dois países, que são membros da UE (União Europeia) e da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) não pagaram Moscou em rublo, como é o exigido pelos russos desde março para nações que apoiaram as sanções econômicas contra o país.
No contexto doméstico, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou na manhã desta sexta-feira (29) os números do desemprego no 1º trimestre. A taxa ficou em 1,1%, com o desemprego ainda atingindo 11,9 milhões de pessoas.
Na quinta-feira (26), o dólar fechou em queda de 0,53%, a R$ 4,94, no segundo pregão seguido de baixa. O resultado representa uma alta acumulada de 3,83% no mês de abril. No ano, a divisa mantém queda de 11,36% frente ao real.