O dólar comercial opera de entre leves altas e baixas na tarde desta segunda-feira (11), após uma abertura positiva. Por volta das 15h00 (de Brasília), a moeda norte-americana operava praticamente estável, subindo 0,02%, sendo negociado a R$ 4,71 no mercado.
A volatilidade do dólar é reflexo direto dos sentimentos divergentes observados na economia interna e externa nesta manhã.
No cenário do mercado nacional, investidores seguem apreensivos quanto aos comentários do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. Sua postura foi vista como mais “hawkish”, o que intensifica a expectativa de que a instituição adote juros mais altos como estratégia para conter a inflação acelerada.
Em evento promovido pela Arko e Traders Club, Campos Neto constatou que a inflação medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) em março foi uma surpresa, acrescentando que o Banco Central irá analisar os dados.
No contexto internacional, os novos lockdowns na China anunciados na semana passada preocupam investidores do mundo inteiro. A postura mais dura adotada pelo governo de Pequim decorre do aumento da contaminação por covid-19 no país. O mercado segue apreensivo, uma vez que as medidas podem influenciar os preços das commodities, como o minério de ferro. Essa possibilidade se tornou mais palpável com os dados da inflação do país acima das estimativas, divulgados pelo país nesta segunda-feira (11).
Na máxima da sessão, o dólar chegou a R$ 4,73 e, na mínima, foi a R$ 4,68. No mercado futuro, a moeda apresentava alta mais firme, com o contrato de maio subindo 0,23%, a R$ 4,73.