Câmbio

Dólar sobe 1,3% e após deflação no Brasil e China mais fraca

As divisas do dólar nos países exportadores de commodities engataram queda nesta sessão, com dados econômicos mais fracos na China

Foto: Unsplash / Dólar
Foto: Unsplash / Dólar

O dólar comercial fechou a sessão desta terça-feira (10) com alta de 1,31%, R$ 5,65. A divisa seguiu os passos da moeda norte-americana ante outras divisas de exportadores de commodities no exterior, após a divulgação de dados econômicos mais fracos na China.

O CPI (índice de preços ao consumidor) da China  avançou à taxa anual de 0,6% em agosto, em dados divulgados na segunda-feira (9). A expectativa do consenso LESG era de alta de 0,7%.

No Brasil, o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) – indicador oficial da inflação – de agosto mostrou deflação de -0,02%, o que também influenciou nas negociações do dólar, pois mexeu com a expectativa dos investidores sobre um aumento dos juros na reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) na próxima semana.

Além disso, os investidores seguiram com apostas cautelosas nesta pregão enquanto esperam a divulgação dos dados de inflação dos EUA na quarta-feira (11), o último antes da próxima reunião do Fed (Federal Reserve), também na próxima semana.

As projeções do mercado dão como certo que o Fed reduzirá sua taxa de juros, atualmente na faixa de 5,25% a 5,50%, na reunião do dia 18 de setembro, mas ainda há ponderações quanto ao tamanho desse possível corte.

Dólar à vista fecha em leve queda em sessão de baixa liquidez

O câmbio se distanciou do movimento observado no início do pregão desta segunda-feira (9), à medida que o dólar fechou a sessão com leve queda contra o real. A valorização da moeda norte-americana no exterior, especialmente contra países desenvolvidos, não se sustentou ao longo do dia, e o real ganhou força.

Porém, o pregão foi de liquidez reduzida no mercado de câmbio, inclusive para o dólar, enquanto agentes se preparam para uma bateria de dados nos próximos dias, que também trarão os números da inflação de agosto no Brasil e nos EUA.

Os indicadores podem equilibrar as apostas para a direção dos juros em ambas as economias.

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