O câmbio do dólar voltou a cair na manhã desta quinta-feira (13) e atingiu R$ 4,90 na mínima do dia, seguindo o movimento de baixa de olho nos indicadores econômicos.
Por volta dás 11h37 (horário de Brasília), o dólar estava no câmbio de R$ 4,9084, a divisa comercial dos EUA caía 0,20%, a R$ 4,9104 na compra e na venda, ainda que desacelerando as perdas após chegar a bater os R$ 4,9087 na mínima do dia.
O novo dado da inflação divulgado nesta quinta contribuiu para a nova queda do dólar. O PPI (Índice de Preços ao Produtor) caiu 0,5% em março em dados dessazonalizados, ante queda de 0,1% em fevereiro. O consenso Refinitiv apontava para estabilidade no mês e alta de 3,0% no ano.
Inflação nos EUA sobe 0,1% em março, abaixo do esperado
O CPI (índice de preços ao consumidor) nos EUA subiu 0,1% em março na comparação com fevereiro, após alta de 0,4% no mês anterior, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (12), pelo DOL (sigla inglês do Departamento do Trabalho dos EUA). A inflação atingiu 5,0% no acumulado em 12 meses.
Os números ficaram abaixo do que era esperado pelos especialistas. O consenso Refinitiv tinha a expectativa de alta de 0,2% em março na comparação com fevereiro. A projeção para 12 meses era de 5,2%.
O núcleo da inflação, que desconsidera as variações de alimentos e energia, subiu 0,4% no mês e 5,6% nos últimos 12 meses.
O índice de habitação apresentou a maior contribuição para a inflação mensal, com alta de 0,6% ante fevereiro e de 8,2% na comparação com o mesmo período do ano passado. O número compensou a queda do índice de energia, que caiu 3,5% em março na comparação com março de 2022 e 6,4% na relação com o ano anterior.
O índice de alimentos, por sua vez, se manteve estável (0,0%) em março, mas ainda mostrou alta de 8,5% em relação a março do ano passado.