Câmbio

Dólar volta a recuar e vai a R$ 5,76, com ajuste no Brasil

O dólar comercial fechou com queda de 0,52%, a R$ 5,764, a menor cotação desde 18 de novembro de 2024

Foto: Pexels / dólar
Foto: Pexels / dólar

O dólar registrou queda ante o real nesta quinta-feira (6), devolvendo os ganhos conquistados na véspera, à medida que os investidores retomaram o processo de correção de preço da moeda no Brasil. O movimento ocorre em meio à percepção de exagero nas cotações de 2024 e à expectativa de um novo governo dos EUA mais moderado do que o inicialmente previsto.

O dólar comercial fechou com queda de 0,52%, a R$ 5,764, a menor cotação desde 18 de novembro de 2024, quando encerrou o dia a R$ 5,7484.

Os investidores aguardam novos dados de emprego nos EUA e mais notícias sobre o conflito comercial entre as duas maiores economias do mundo, como apontou o “InfoMoney”.

Petróleo e dólar recuam e reduzem defasagem do diesel

Com o dólar enfrentando uma desvalorização com frente ao real e os preços internacionais do petróleo também em movimento de queda, a defasagem do preço do diesel da Petrobras (PETR4) em relação ao mercado internacional teve uma nova queda em 28 de janeiro com o valor ficando 16% abaixo do praticado no Golfo do México, contra 17% da véspera e ante 28% na semana passada.

Por outro lado, a defasagem da gasolina subiu para 8%, contra os 7% registrados na segunda-feira (27 de janeiro), segundo dados da Abicom (Associação Brasileira dos Importadores de Petróleo).

Por conta da alta defasagem, nos últimos dias tem sido especulado que a Petrobras poderia aumentar os preços dos combustíveis, já que a empresa não mexe no diesel há 399 dias.

Segundo a Abicom, são 91 dias de janela fechada para importação do combustível. Mas além do petróleo, a queda da defasagem também se deve pela influência do dólar, cuja cotação vem recuando nos últimos dias, voltando ao patamar de 2 meses atrás.

Petróleo fecha em alta após volatilidade com guerra da Ucrânia

Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta nesta terça-feira (28 de janeiro), indo contra o sinal próximo do fechamento, após falas de líderes globais sobre a guerra na Ucrânia. Durante a tarde, uma commodity foi pressionada pela suspensão de protestos nos portos de exportação da Líbia. O mercado também manteve a expectativa pela decisão de juros do Fed (Federal Reserve), a ser anunciada na quarta-feira (29).

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