Possível fusão?

Dono da EMS adquire participação na rival Hypera (HYPE3)

Carlos Sánchez já acumula uma participação em volta de 3% da farmacêutica Hypera por meio de fundos de sua família

Hypera
Foto: Divulgação

Carlos Sánchez, dono da empresa farmacêutica EMS, vem comprando ações da rival Hypera Pharma, disse o colunista Lauro Jardim, do jornal “O Globo”.

O dono da EMS já acumula uma participação em volta de 3% da farmacêutica por meio de fundos da família Sanchez.

Atualmente, o empresário João Alves de Queiroz Filho, o Júnior, e a holding mexicana Maiorem formam o grupo controlador da Hypera Pharma e detêm 36% do controle acionário.

A notícia reacendeu as especulações sobre uma possível fusão entre as empresas. Isso porque, em 2022, o Valor Econômico reforçou a existência de conversas
entre as duas companhias.

O Grupo NC, controlador da EMS, estaria disposto a ficar com no máximo 50% das ações da Hypera, que também demonstrava interesse em avançar no negócio sob o argumento de que poderia dobrar de tamanho em um ano.

As articulações entre as farmacêuticas, porém, estavam esbarrando no processo de
avaliação . E para tornar o cenário ainda mais complexo, a Eurofarma havia tentado entrar na disputa pela Hypera, mas as tratativas não avançaram.

Hypera (HYPE3) teve lucro líquido de R$ 491,8 mi no 2T24

Hypera Pharma (HYPE3) reportou um lucro líquido de R$ 491,8 milhões no segundo trimestre de 2024 (2T24), representando uma queda de 2,5% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Segundo a companhia, essa variação negativa foi principalmente atribuída à redução do faturamento e dos ganhos financeiros.

Ebitda ajustado (Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da companhia também registrou uma retração, atingindo R$ 755,1 milhões, uma queda de 4,5% em relação ao segundo trimestre de 2023.

A margem Ebitda ajustada foi de 34,5%, diminuindo 0,9 pontos percentuais em comparação ao ano anterior, refletindo principalmente uma redução na margem bruta durante o período.

No que diz respeito à receita líquida, a Hypera registrou R$ 2,18 bilhões, uma queda de 1,9% em relação ao segundo trimestre de 2023. Essa redução foi impactada negativamente pelas menores vendas nas categorias de Gripe, Respiratório, Dor e Febre, que foram apenas parcialmente compensadas por melhorias em outras áreas, como Cardiologia e Vitaminas.