Larry Ellison, cofundador e diretor da Oracle, viu sua fortuna aumentar em US$ 17,1 bilhões nesta terça-feira (10) — aproximadamente R$ 95 bilhões, considerando a cotação atual do dólar.
Esse crescimento significativo foi impulsionado pela alta das ações da empresa na bolsa de valores, após a divulgação de resultados positivos na segunda-feira (9).
De acordo com o ranking de bilionários em tempo real da revista Forbes, o patrimônio de Ellison atingiu US$ 190,5 bilhões (aproximadamente R$ 1,1 trilhão). Esse valor é principalmente oriundo de sua participação na Oracle.
Elon Musk, fundador da Tesla, SpaceX e Starlink, continua na liderança com um patrimônio de US$ 247,1 bilhões (cerca de R$ 1,4 trilhão). Jeff Bezos, fundador da Amazon, ocupa a segunda posição, com uma fortuna de US$ 197 bilhões (aproximadamente R$ 1,1 trilhão).
O que aconteceu com a fortuna do dono da Oracle?
O significativo aumento no patrimônio de Ellison está diretamente ligado à forte valorização das ações da Oracle nesta terça-feira, após a divulgação dos resultados financeiros da empresa. Às 14h, os papéis da Oracle registravam uma alta de aproximadamente 12%.
A valorização da empresa reflete seu esforço para integrar inteligência artificial aos serviços em nuvem, o que impulsionou os resultados do primeiro trimestre e ajudou a reduzir a distância em relação aos principais concorrentes do mercado.
Embora tenha ingressado tardiamente no setor de nuvem, os investimentos ágeis da empresa em inteligência artificial tornaram seu software uma opção atraente para empresas em busca de otimização operacional. Como resultado, a receita desse segmento cresceu 21%, alcançando US$ 5,6 bilhões no primeiro trimestre.
A empresa registrou um lucro ajustado por ação de US$ 1,39 no período, representando um aumento de 17% em relação ao ano anterior, superando a expectativa do mercado de US$ 1,33. As vendas totais no trimestre chegaram a US$ 13,3 bilhões.
Se a valorização das ações continuar, a Oracle poderá acrescentar aproximadamente US$ 39 bilhões ao seu valor de mercado. Até o momento, suas ações subiram mais de 32% neste ano, em contraste com os avanços de 8% da Microsoft e 15% da Amazon.