Em reunião nesta quarta-feira (11), o Conselho de Administração da EcoRodovias (ECOR3) aprovou a 13ª emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações em até 4 séries.
No fato relevante, a companhia informou que a emissão será composta por 1 milhão de debêntures com valor nominal unitário de R$ 1 mil, perfazendo o montante total de R$ 1 bilhão.
De acordo com a EcoRodovias, os recursos líquidos obtidos serão destinados ao refinanciamento de dívidas da companhia e ao reforço de capital de giro, bem como pagamento de despesas do projeto prioritário de investimento do sistema rodoviário.
As debêntures da primeira série terão prazo de vencimento de 5 anos; as debêntures da segunda série terão o prazo de vencimento de 7 anos; as debêntures da terceira e da quarta série terão o prazo de vencimento de 10 anos.
EcoRodovias tem lucro de R$ 123,7 milhões no 2T23
A EcoRodovias divulgou no final de julho seu balanço do segundo trimestre de 2023. A companhia reportou lucro líquido de R$ 123,7 milhões no período, revertendo o prejuízo líquido de R$ 13,1 milhões registrado no mesmo período de 2022.
Já a receita líquida somou R$ 1,282 bilhão no período, avanço de 67,8% na comparação com igual etapa de 2022.
O Ebitda (lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado, por sua vez, totalizou R$ 918,2 milhões entre abril e junho, crescimento de 98,3% em relação ao mesmo trimestre do ano passado. Por conta disso, a margem Ebitda ajustada atingiu 71,6%, alta de 11 pontos percentuais (p.p.) frente a margem registrada no mesmo período de 2022.
Segundo a EcoRodovias, o resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 403,9 milhões, um avanço de 41% sobre as perdas financeiras da mesma etapa de 2022.
Os custos caixa ajustado, desconsiderando o início da cobrança de pedágio pela EcoRioMinas, Ecovias do Araguaia e EcoNoroeste, totalizaram R$ 285,1 milhões entre abril e junho deste ano.
Em 30 de junho de 2023, a dívida líquida da EcoRodovias era de R$ 11,925 bilhões, um crescimento de 36,5% na comparação com a mesma etapa de 2022. Já o indicador de alavancagem financeira, medido pela dívida líquida/Ebitda ajustado, ficou em 3,9 vezes em junho de 2023.