A concessionária EcoRodovias (ECOR3) anunciou nesta segunda-feira (07) seu balanço do terceiro trimestre. A companhia registrou um lucro líquido de R$ 121,2 milhões entre juhlo e setembro, queda de 14,5% em relação ao mesmo período do ano passado.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) foi de R$ 524,8 milhões, recuo de 19,3% em comparação com o mesmo trimestre de 2021.
Já o Ebitda ajustado registrado no trimestre foi de R$ 557 milhões, queda anual de 12,5%. A margem do período passou de 69% para 62,8%.
A receita líquida ajustada da EcoRodovias foi de R$ 886,3 milhões, queda de 4% em relação ao mesmo período do ano passado.
A receita bruta ajustada foi de R$ 1,840 bilhão, alta de 29,2% em relação ao mesmo período do ano passado. Do total, R$ 873,4 milhões foram obtidos com concessões de rodovias e R$ 786,3 com receitas de construção.
Nesta segunda-feira, as ações da EcoRodovias despencaram 4,98%, cotadas a R$ 5,53.
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A concessão, com duração de 30 anos, é composta por cerca de 600 quilômetros de rodovias, com previsão de R$ 10 bilhões, de acordo com o governo de São Paulo.
Três ofertas foram feitas durante o leilão. Rival da empresa de infraestrutura, a CCR (CCRO3) ofereceu cerca de R$ 753,8 milhões.
Meses atrás, em 20 de maio, a EcoRodovias venceu o leilão das BRs-116/493/465 (RJ/MG), mais conhecida como Rio-Valadares. O valor previsto de investimento foi de R$ 11,3 bilhões ao longo dos 30 anos de contrato. A concessionária apresentou desconto sobre a tarifa básica de pedágio em 3,1%. A companhia foi a única candidata no leilão. O trecho arrematado pela companhia tem 726,9 km de extensão e passa por 37 municípios.
