A EDP Portugal comunicou ao mercado na manhã desta quarta-feira (12), que concluiu o leilão da Oferta Pública de Aquisição (OPA) de sua subsidiária brasileira, a EDP Brasil (ENBR3). Ao todo, foram adquiridas 185.169.240 ações, equivalente a 31,86% da empresa. Cada ação foi comprada a R$ 23,73, perfazendo um montante de R$ 4,4 bilhões.
Desse modo, a EDP Portugal adquiriu 87,9% do capital social da EDP Brasil, atingindo requisitos para a deslistagem do Novo Mercado da B3 e exclusão de negociação das ações através da conversão de registro de companhia aberta.
Sendo assim, a companhia no Brasil migrou para a categoria B, permitindo acesso ao mercado de dívida e encerrando negociação de ações em bolsa. Para a conversão de registro, era necessário 2/3 das ações, uma condição concluída após a OPA. Portanto, os papéis da EDP serão negociados no segmento Básico da B3 até a conversão oficial.
Notícias Relacionadas
Possível corte de juros
Petróleo fecha em alta após dados de inflação nos EUA
O petróleo tipo WTI para junho fechou com alta de 0,8%, a US$ 79,23. Já o Brent para julho encerrou com crescimento de 0,6%, a US$ 83,27.
'Ingerência política'
Ibovespa fecha com leve alta e Petrobras ainda no radar; dólar cai
O dólar comercial caiu 0,13%, a R$ 5,13.
Acionistas que não venderam as ações na OPA
Em resumo, ainda sobrarão cerca de 9,6% da EDP Brasil de ações em circulação. Dessa forma, os acionistas que venderam suas ações na OPA ainda poderão realizá-la por meio de negociações na B3 até a data em que a conversão do registro de companhia aberta da EDP for concluída.
Além disso, os acionistas poderão vendê-las por meio de uma solicitação ao Itaú – escriturador da operação, até o dia 11 de outubro. Esse pedido poderá ser feito por em contato com a corretora.
Consulta para concessões do setor elétrico
A consulta pública para a renovação das concessões do setor elétrico será lançada na próxima semana, segundo informação divulgada nesta sexta-feira (16) pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira. O anúncio foi feito durante Seminário Esfera RJ, na cidade do Rio de Janeiro. Silveira explicou que a consulta está sendo discutida com o Tribunal de Contas da União (TCU).
As primeiras concessões de distribuição de energia elétrica a vencer estão previstas para os anos de 2025 – a da EDP, no Espírito Santo – e de 2026, que incluem da Light (LIGT3) e Enel, ambas no Rio de Janeiro. Até lá, o governo precisa decidir se elas serão renovadas ou se esses serviços serão relicitados. As infomações são da Agência Brasil.
