Mercado

Electrolux prepara onda de demissões para baixar custos de produção

A fabricante de eletrodomésticos sueca planeja o desligamento de mais de 3 mil funcionários

A Electrolux deve passar por uma nova onda de demissões. De acordo com informações do Bloomberg, a fabricante de eletrodomésticos sueca planeja o desligamento de mais de 3 mil funcionários nos próximos dias, afetando cerca de 6,5% de sua força de trabalho.

Segundo a publicação, a decisão faz parte de um processo de redução de custos da companhia, em meio à fraca demanda por parte dos consumidores.

Atualmente, a Electrolux conta com cerca de 46 mil funcionários. Em outubro do ano passado, a multinacional já havia demitido 4 mil colaboradores.

“Esse é um programa inteiramente novo de redução de pessoal. Vemos que essa situação de fraca procura persiste no curto prazo”, afirmou o CEO da companhia, Jonas Samuelson.

“Não temos outra opção além de entender que esse ambiente vai perdurar por mais tempo. Nossos clientes ainda terão desafios a superar no futuro. Por isso, estamos agindo de acordo com o momento”, concluiu.

LinkedIn realiza segunda rodada de demissões

O LinkedIn, que pertence ao Microsoft, revelou ao mercado no dia 16 de outurbro, que irá reduzir sua equipe de engenharia, talentos e finanças, demitindo 668 funcionários.

Esta movimentação representa a segunda rodada de demissões da rede social profissional este ano, em meio à desaceleração do crescimento da receita.

Os cortes, que representam mais de 3% dos 20 mil colaboradores da empresa, somam às dezenas de milhares de demissões que ocorreram no setor de tecnologia ao longo deste ano, à medida que o cenário econômico permanece incerto.

De acordo com a consultoria Challenger, Gray & Christmas, o setor demitiu 141.516 funcionários no primeiro semestre do ano, ante cerca de 6 mil há um ano.

O LinkedIn gera receita principalmente por meio da venda de publicidade e assinaturas de profissionais de recrutamento e vendas, que utilizam a plataforma para identificar candidatos ideais para oportunidades de emprego.

Em suma, no quarto trimestre do ano fiscal de 2023, a receita do LinkedIn subiu 5% ano a ano, contra 10% no trimestre anterior.