Injeção de Capital

Eletrobras (ELET3) aprova captação de R$ 5,4 bi com emissão de debêntures 

Colegiado recomenda uma relação de troca de 1 ação ordinária de emissão da Eletropar por 0,80 ação ON da Eletrobras

Eletrobras
Eletrobras (ELET3) / Foto: Divulgação

O Conselho de Administração da Eletrobras (ELET3) aprovou a captação de até R$ 5,4 bilhões por meio da emissão de debêntures.

A Eletrobras realizará sua 6ª emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações, do tipo quirografárias, em duas séries, no valor de R$ 1,6 bilhão, com vencimento previsto para 15 de setembro de 2034.

Além disso, a Eletrobras captará R$ 1,9 bilhão por meio de sua controlada, Centrais Elétricas do Norte do Brasil S.A. – Eletronorte, com a 6ª emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações, do tipo quirografárias, em até duas séries.

O vencimento será em 15 de setembro de 2031 para a 1ª série e em 15 de setembro de 2034 para a 2ª série.

A controlada Companhia Hidro Elétrica do São Francisco – CHESF realizará sua 4ª emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações, do tipo quirografárias, em até duas séries, no valor de R$ 1,9 bilhão. O vencimento está previsto para 15 de setembro de 2031 na 1ª série e 15 de setembro de 2034 na 2ª série.

Eletropar

O comitê independente especial da Eletropar, criado para negociar e recomendar a relação de troca de ações entre as empresas envolvidas, recomendou a troca de 1 ação ordinária da Eletropar por 0,80 ação ordinária da Eletrobras.

A incorporação da Eletropar integra a estratégia de simplificação da estrutura societária, conforme estabelecido no Planejamento Estratégico da Eletrobras.

A Eletrobras detém 83,71% do capital social da Eletropar, correspondendo a um valor de R$ 189 milhões.

Eletrobras (ELET3): Justiça considera improcedente ação contra privatização 

A ação movida pela Abradin (Associação Brasileira de Investidores) contra a privatização da Eletrobras (ELET3) foi julgada improcedente pela Justiça Federal do Rio de Janeiro. 

A ação, iniciada em 2022, visava suspender todas as medidas relativas à privatização da Eletrobras (ELETR3), segundo comunicado divulgado ao mercado pela empresa de energia.

A alegação da Abradin era de que, na reestruturação da Eletrobras, a transferência de Itaipu Binacional e da Eletronuclear para a União, por meio da Enbpar (Empresa Brasileira de Participações em Energia Nuclear e Binacional), foi feita sem a devida contrapartida à empresa.