Eletrobras (ELET3) conclui venda de termoelétrica por R$ 72 mi

Em paralelo, a elétrica informou a aquisição de 51% detidas pela Ambar Energia em dois ativos de transmissão por R$ 574 mi

A Eletrobras (ELET3) comunicou ao mercado, na manhã desta sexta-feira (8), a conclusão da venda do complexo termoelétrico de Candiota, o único ativo a carvão da elétrica, para o grupo Âmbar Energia. A operação foi avaliada em R$ 72 milhões (Equity Value).

Nesse sentido, a usina, localizada em Candiota em RS, detida pela Eletrobras CGT Eletrosul, possui capacidade instalada de 350MW. A transação está sujeita a ajustes e condições precedentes usuais no mercado.

Após a conclusão, a operação representará mais um importante marco para a companhia na busca pela redução de emissões de CO2 e meta net zero em 2030, uma vez que Candiota representa cerca de um terço das emissões totais da Eletrobras.

Eletrobras (ELET3) compra linhas de transmissão

Simultaneamente, a Eletrobras anunciou ao mercado a aquisição das participações de 51% detidas pela Ambar Energia em dois ativos de transmissão por R$ 574 milhões em valor de patrimônio (Equity Value). Esses ativos estão relacionados às Sociedades de Propósito Específico (SPEs) Vale do São Bartolomeu (VSB) e Triângulo Mineiro Transmissora (TMT), que são detidas em parceria com a Eletrobras.

Desse modo, as duas SPEs, VSB e TMT, terão dívida líquida próxima a zero na data esperada da finalização da operação, têm receitas anuais permitidas – RAPs homologadas para o ciclo 2023-2024 de R$ 49 milhões e R$ 53 milhões e concessões até out/2043 e ago/2043, respectivamente.

Além disso, a Eletrobras ainda informou a negociação de uma opção de compra de 51% das 6 SPEs não operacionais de geração eólica do complexo Baleia, em favor da Brasilventos Energia S.A (BVE), subsidiária integral de Furnas, por R$ 1.

As SPEs não possuem dívida e são detentoras de direito de recebimento em uma ação de cobrança de indenização securitária. “Os valores são alvo de discussão e uma vez estabelecidos, beneficiarão ambos os acionistas (Âmbar Energia e Eletrobras), uma vez que a efetivação da compra do ativo pela BVE só ocorreria após a conclusão das discussões e recebimento da seguradora”, diz fato relevante.

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