A Eletrobras (ELET3) informou na manhã desta segunda-feira (3), que seu conselho de administração decidiu destituir João Carlos de Abreu Guimarães da vice-presidência de comercialização da companhia.
Dado que o então vice-presidente da Eletrobras detém envolvimento em uma denúncia apresentada à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) por uma suposta fraude em operações do grupo Delta Energia, do qual Guimarães fez parte até o início deste ano, de acordo com informações divulgadas pela Folha de S.Paulo em junho.
Nesse sentido, Guimarães era diretor de um dos fundos da Delta que teriam tido ganhos com supostas operações simuladas de compra e venda de energia, ainda segundo a Folha.
Guimarães na Eletrobras
Vale ressaltar que Guimarães foi nomeado pela companhia em março deste ano e a nomeação aconteceu antes do surgimento da denúncia sobre sua atuação na Delta. Sendo assim, Guimarães entrou na Eletrobras em meio à reformulação da estrutura organizacional da empresa, com a criação de novas vice-presidências e seleção de executivos de mercado.
Além disso, em comunicado anterior, a companhia havia informado que estava acompanhando o assunto e que os fatos narrados na notícia sobre as operações da Delta não possuem correlação com a atuação da Eletrobras.
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Eletrobras (ELET3) avaliará medidas para decisão judicial
A Eletrobras (ELET3;ELET6) divulgou neste sábado (1) que até o momento não recebeu nenhuma notificação sobre uma decisão do Tribunal Regional do Trabalho do Rio de Janeiro (TRT-RJ) que suspendeu, por meio de uma liminar, as demissões na empresa. Vale ressaltar que a Eletrobras foi privatizada aproximadamente há um ano.
A empresa informou “que, quando notificada acerca da decisão judicial em questão, avaliará a adoção das medidas judiciais cabíveis no sentido da sua reversão”, afirmou à Reuters.
Na véspera, a juíza Karime Simão concedeu uma liminar em resposta à ação impetrada pelo Sindicato dos Trabalhadores das Empresas de Energia do Rio de Janeiro e região (Sintergia-RJ). A liminar suspende as demissões na Eletrobras.“Verifica-se que, de fato, a empresa ré vem efetuando uma série de desligamentos do seu quadro de pessoal, sem informar, de forma clara, os critérios utilizados para tais demissões”, argumentou a magistrada.
