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Eletrobras (ELET3) fará follow-on para vender fatia na ISA Cteep

A Eletrobras detém participação de 35,74% na Isa Cteep

A Eletrobras (ELET3;ELET6) deverá anunciar uma oferta subsequente de ações (follow-on) para vender sua participação na Transmissão Paulista (TRPL4). As informações são do portal “Valor Econômico”.

Segundo o “Valor”, a ex-estatal, que detém participação de 35,74% na transmissora, planeja soltar o anúncio nesta segunda-feira (30), após a divulgação dos resultados do terceiro trimestre da Transmissão Paulista.

O plano da Eletrobras é aumentar o ganho de eficiência ao reduzir sua estrutura societária, vendendo alguns ativos que não são considerados o centro das operações da empresa.

As fontes ouvidas pelo “Valor” afirmaram que a Eletrobras contratou os bancos Itaú BBA (ITUB4), Santander (SANB11), Citi e Safra para estruturar o follow-on

Eletrobras (ELET6): Morgan Stanley recomenda compra

As ações da Eletrobras (ELET3;ELET6) receberam recomendação de compra do Morgan Stanley. Além disso, o banco norte-americano estipulou um preço-alvo de R$ 54 para as ações ordinárias e de R$ 59 para as ações preferenciais.

Em relatório, a equipe do Morgan Stanley escreveu ainda que o momento do setor de energia é relativamente mais favorável para o segmento de distribuição, em comparação com os de geração e transmissão.

Na distribuição, os analistas da casa afirmaram esperar que os termos recentemente propostos permitam a extensão das concessões, o que representa uma grande redução de risco para o segmento, favorecendo a Eletrobras.

Já na geração, a recuperação dos preços da energia parece distante, dado o atual excesso de oferta de energia e os elevados níveis dos reservatórios.

Nesta segunda-feira (30), por volta das 16:20 (de Brasília), as ações preferenciais B da Eletrobras (ELET6) avançavam 0,26%, cotadas a R$ 38,42.

Eletrobras (ELET3) capta R$ 7 bi com debêntures

A Eletrobras (ELET6;ELET6) anunciou em setembro que captou R$ 7 bilhões com debêntures.

A emissão foi feita em duas séries, sendo a primeira de R$ 4 bilhões em títulos com incentivos fiscais, com prazo de oito anos, e a segunda de R$ 3 bilhões de papéis não incentivados com vencimento em cinco anos.

A remuneração da debênture de infraestrutura será de NTN-B 2030 + 1% ao ano. Inicialmente, o plano era pagar um spread maior, de 1,3%. Já as debêntures sem incentivo terão taxa de CDI + 1,55%, sendo que o teto era de CDI + 2,15%.

A operação é uma das maiores da história. A Eletrobras pretende usar parte dos recursos para projetos de infraestrutura e outra parte na gestão ordinária dos negócios.