O percurso de redução dos custos operacionais é o comprometimento atual da Eletrobras (ELET3), que busca atingir um nível de R$ 5,5 bilhões em 2026 para a linha de “Pessoal, Material, Serviços e Outros” (PMSO), disse o CEO, Ivan Monteiro nesta quinta-feira (7).
O executivo comentou sobre os planos de trabalho durante a teleconferência dos resultados trimestrais, ressaltando o processo de otimização da estrutura da Eletrobras que vem sendo realizado nos últimos anos, após a privatização.
O CEO afirmou que a empresa de eletricidade mira encerrar este ano com custos PMSO abaixo de R$ 7 bilhões, reduzindo-os para R$ 6 bilhões em 2025 para chegar, enfim, a aproximadamente R$ 5,5 bilhões em 2026.
“Essa é a trajetória que vai estar nas peças orçamentárias que a companhia vai submeter na diretoria executiva e no conselho de administração, é um compromisso inabalável e achamos absolutamente factível atingir essa performance”, disse Monteiro, segundo a “Reuters”.
O orçamento para os próximos anos marcará simbolicamente o “fim da etapa de ajustes mais relevantes” na Eletrobras, disse ele.
Eletrobras (ELET6) surpreende com lucro líquido de R$ 7,2 bi no 3T24
A Eletrobras (ELET6) apresentou um lucro líquido de R$ 7,195 bilhões no terceiro trimestre de 2024, representando um aumento de 387,3% em relação ao mesmo período do ano anterior, conforme o relatório de resultados divulgado na última quarta-feira (6).
O lucro líquido ajustado da companhia também registrou um salto significativo, atingindo R$ 7,56 bilhões no trimestre, bem acima dos R$ 1 bilhão registrados no ano anterior.
Esse desempenho superou as expectativas do mercado, onde analistas projetavam, em média, um lucro de R$ 2,3 bilhões, de acordo com estimativas da LSEG.
Ebitda avança 164%
A Eletrobras (ELET6) registrou um Ebitda ajustado de R$ 11,96 bilhões no terceiro trimestre, um avanço de 164% em relação ao ano anterior, superando amplamente as previsões de mercado, que estimavam R$ 5,4 bilhões, segundo dados da LSEG.
O Ebitda regulatório ajustado também mostrou um aumento, somando R$ 6,77 bilhões, o que representa um crescimento de 8,7% na comparação anual.
Considerando o Ebitda não ajustado, houve um salto de 152,5% no trimestre, totalizando R$ 12,159 bilhões. A margem Ebitda avançou para 110,1%, um aumento de 55,3 pontos percentuais (p.p.) na comparação anual, enquanto a margem Ebitda ajustada chegou a 108,3%, subindo 56,3 p.p.