Mais de R$ 3,5 bi

Eletrobras (ELET3) registra oferta de até 130 mi de ações da ISA Cteep (TRPL4)

A oferta inicial será de 60 milhões de ações, mas pode chegar a 70 milhões para atender eventual excesso de demanda

ISA Cteep
Foto: Divulgação

A Eletrobras (ELET3) registrou oferta secundária de até 130 milhões de ações preferenciais que detém da ISA Cteep (TRPL4).

A oferta inicial será de 60 milhões de ações, mas pode chegar a 70 milhões (acréscimo de 116,7%), para atender eventual excesso de demanda. A fixação do preço está prevista para 18 de julho.

A operação está alinhada à estratégia da Eletrobras (ELET3) de simplificação de portfólio e alienação de participações minoritárias e não estratégicas.

Levando em conta o preço de fechamento dos papéis na véspera, de R$ 27,1, a operação pode movimentar mais de R$ 3,5 bilhões se colocado o lote adicional.

A oferta tem como coordenadores o Citigroup (coordenador líder), Itaú BBA, Safra e XP.

Eletrobras (ELET3): BofA aponta redução de risco político e sobe preço-alvo

BofA (Bank of America) apontou melhora nos fundamentos e redução do risco político da Eletrobras (ELET3).

O banco manteve a indicação de compra, mas aumentou o preço-alvo das ações preferenciais da companhia, de R$ 66 para R$ 69. Em contra partida, reduziu o das ações ordinárias, de R$ 59 para R$ 57.

As projeções de LPA (lucro por ação) também foram atualizadas, com a previsão para 2024 caindo de R$ 2,51 para R$ 1,75. Para 2025, a estimativa passou de R$ 2,04 para R$ 0,84, e, para 2026, diminuiu de R$ 2,82 para R$ 1,40.

Parte desse viés negativo é atribuído aos preços de energia registrados, que já subiram 25% desde o começo ano, mas ainda não estão se refletindo nas ações da Eletrobras, explica o BofA.

Outro fator que interfere no preço da companhia é a existência de potenciais compradores marginais, devido ao posicionamento elevado no início do ano.

A falta de atualizações sobre os acordos entre o governo e a Eletrobras, especialmente sobre o fundo da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), também contribuem para a visão negativa sobre a empresa, apesar de representar uma redução do risco político.

Por outro lado, os fundamentos da Eletrobras se beneficiam da recente revisão regulatória para a transmissão de energia, assim como da venda de ativos por valor atrativos e que ajudam na redução de risco.

Para o BofA, a exposição no portfólio dos investidores à Eletrobras deve ser reavaliada à medida que houver mais evidências de que preços futuros mais elevados poderão se traduzir em geração de Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) e novos contratos, o que o banco espera que aconteça entre o segundo e o quarto trimestre de 2024.

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