A Eletrobras (ELET3) venceu o lote 1 do leilão de transmissão de energia, oferecendo uma Receita Anual Permitida (RAP) de R$ 162,38 milhões, o que equivale a um deságio de 42,93% em relação ao valor máximo estipulado pelo regulador.
Na disputa pelo ativo, outros quatro proponentes também apresentaram ofertas: Energisa (ENGI11), Engie Brasil Energia (EGIE3), um consórcio formado por Alupar (ALUP11) e Equatorial (EQTL3), e a empresa espanhola Cymi.
O lote 1 contempla a construção de 538 quilômetros de linhas de transmissão conectando os estados do Ceará e Piauí, com um investimento estimado em 1,77 bilhão de reais.
Anteriormente, a Eletrobras também venceu a disputa pelo lote 9, oferecendo uma Receita Anual Permitida (RAP) de 11,637 milhões de reais, representando um desconto de 59,39% em relação ao valor máximo estipulado.
O lote 9 envolve a instalação de uma subestação com capacidade de transformação de 300 mega-volt-ampères (MVA) e segmentos de linhas de transmissão em Santa Catarina, com investimentos estimados em 190,61 milhões de reais.
Eletrobras (ELET3) descarta novo plano de demissão voluntária (PDV)
O CEO da Eletrobras (ELET3), Ivan Monteiro, anunciou durante a teleconferência de resultados do quarto trimestre de 2023 (4T23), realizada nesta quinta-feira (14), que a empresa não tem planos de implementar mais programas similares.
Vale destacar que, anteriormente, a companhia concluiu dois programas de demissão voluntária (PDV) que resultaram no desligamento de 2.811 colaboradores até o momento.
Consequentemente, em janeiro, o quadro de funcionários da Eletrobras diminuiu para 7.911, em comparação com os 9.670 registrados no último trimestre de 2022, quando a empresa lançou o primeiro programa de demissão voluntária após a privatização.