A compra das ações da Eletrobras (ELET3;ELET6) foi recomendada pelo Citi. Em documento emitido na semana passada, a instituição monetária estipulou um preço-alvo de R$ 60 para a ação ordinária e de R$ 66 para a ação preferencial.
De acordo com o analista Antonio Junqueira, a companhia elétrica tem tudo para se tornar uma grande pagadora de dividendos em 2 ou 3 anos.
Em um cenário otimista, Junqueira espera que a companhia aproveite as oportunidades de criação de valor. Para o analista, a empresa pode cortar suas despesas em até 60% e limpar seu balanço, com soluções para imbróglios envolvendo empréstimos compulsórios.
Além disso, o analista do Citi espera uma melhor administração das participações minoritárias e co-controle que a Eletrobras possui. “A Eletrobras vai vender a participação na Cemar? Comprar as hidrelétricas de Belo Monte e Jirau?”, indagou.
Notícias Relacionadas
Pré-mercado
Café com BPM: bolsas mistas à espera de dados econômicos
Investidores aguardam os números dos relatórios preliminares do PMI de Serviços, Composto e Industrial de novembro
Acesso ao crédito
Mercado de capitais ultrapassa empréstimos bancários; o que explica?
Segundo a Anbima, empresas captaram R$ 484,2 bi no mercado de capitais no acumulado dos oito primeiros meses, valor recorde para o período
Eletrobras (ELET6) pode investir mais de R$ 15 bilhões por ano
A Eletrobras (ELET3;ELET6) pode ter condições de investir ao menos R$ 15 bilhões por ano em decorrência do processo de capitalização. A projeção de Wilson Ferreira Jr., novo presidente da companhia, foi feita durante o 10º Fórum Lide de Infraestrutura, Logística e Energia, promovido para empresários pelo Grupo de Líderes Empresariais (Lide), segundo apurado pelo jornal “Valor Econômico”.
De acordo com o executivo, o Brasil é um país com pouquíssimo investimento em infraestrutura, em torno de 1,5% do PIB, enquanto países de primeiro mundo aportam mais de 4,5%. Ainda assim, a criação de marcos regulatórios, como de gás, portos e saneamento, tem criado condições atrativas de capital e processos de concessões e privatizações – pelo qual a Eletrobras passou.
“Uma das razões da Eletrobras ter sido levada para o processo de capitalização é que ela não tinha capacidade de investimento. Ela investia R$ 4 bilhões por ano, [mas] só para manter a posição a empresa precisava de R$ 14 bilhões. A partir de agora, com a capitalização, ela consegue investir R$ 15 bilhões, no mínimo”, calculou Ferreira Jr.
