O bilionário Elon Musk afirmou na manhã desta quinta-feira (27) que finalizou a compra do Twitter (TWTR34). O anúncio do CEO (diretor executivo) da Tesla (TSLA34) surge um dia antes do prazo final para o fechamento do acordo. A rede social, no entanto, ainda não se manifestou.
“A razão pela qual eu adquiri o Twitter é porque é importante para o futuro da civilização ter uma ‘praça comum digital’, onde uma ampla gama de crenças pode ser debatida de forma saudável, sem recorrer à violência”, escreveu Musk.
Ainda de acordo com o magnata sul-africano, há atualmente um “grande perigo que redes sociais se fragmentem em câmeras da extrema direita e extrema esquerda”.
A compra do Twitter por Musk deve ser fechada por US$ 44 bilhões. A primeira oferta de Musk pela compra do Twitter foi feita em abril deste ano.
Elon Musk pretende demitir 75% dos funcionários do Twitter
O bilionário Elon Musk planeja demitir 75% do corpo de colaboradores do Twitter (TWTR34), segundo informações do jornal norte-americano“The Washington Post”. Musk teria contado seus planos sobre o corte de funcionários a investidores.
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O “The Washington Post” teve acesso a documentos confidenciais do Twitter e informou que os cortes em diferentes áreas da empresa levaria o quadro de funcionários a sair de 7,5 mil pessoas para aproximadamente 2 mil. O jornal diz ainda que Musk acredita que a rede social é uma “empresa inchada” e que as demissões viriam em prol de melhorias para a empresa.
Musk também acredita que poderia dobrar a receita do Twitter em até três anos e triplicar o número de usuários monetizáveis ativos por dia (MDAUs), demitindo parte do time de colaboradores.
O jornal, entretanto, não detalhou como Elon Musk quer fazer isso. O Twitter também não se manifestou ao “The Washington Post”.
Twitter já planejava demissões antes de Musk
O Twitter já tinha como um de seus objetivos o corte de gastos com funcionários. Os gastos sairiam de US$ 1,5 bilhão para US$ 800 milhões em 2023, segundo informações do jornal norte-americano.
Edwin Chen, ex-cientista de dados do Twitter e atual presidente do Surge AI, disse ao jornal norte-americano que as demissões planejadas por Musk provocariam um “efeito cascata”. “Vai haver serviços caindo e pessoas sem o conhecimento institucional para colocá-los no ar novamente, sendo totalmente desmoralizadas e querendo elas mesmas sair da companhia”, afirmou Chen ao “The Washington Post”.
