Em um dia de maior aversão ao risco nos mercados globais, por conta das inseguranças causadas pelo menor crescimento econômico dada a disseminação da nova variante de coronavírus, a Delta, as criptomoedas não ficaram de fora e foram afetadas pelo o movimento de queda dos mercados.
Os investidores estão cada vez mais buscando ativos mais seguros e em consequência disso o Bitcoin apresentava queda de 4,9% em dólar, por volta das 18h, em relação às 24 horas anteriores, negociado a US$ 32.842,91, segundo dados do CoinMarketCap.
Já as outras moedas digitais também apresentaram queda nesta quinta, como o Ethereum, que tinha baixa da ordem de 9,3%, a US$ 2.140,78. A moeda meme, o Dogecoin, também tinha queda, de 9,5%, a US$ 0,21.
Para João Canhada, CEO da Foxbit, o movimento de baixa do Bitcoin desde maio é reflexo da medida da China de repreender a mineração da moeda digital, fazendo com que as mineradoras tenham que migrar suas operações para outros países.
“Isso por si só já tem causado um despejo de investidores que entraram recentemente no mercado e tinham visto suas economias valorizarem absurdamente, seguidas por uma queda nos meses de maio e junho”, afirmou em entrevista à edição extra do Radar desta quinta-feira.