Para o México

Embraer (EMBR3): ações sobem após venda de US$ 750 mi

A Mexicana de Aviación, companhia aérea estatal do México, afirmou que vai pagar o valor milionário pela aquisição de 20 jatos modelo E2

Avião da Embraer
Foto: Divulgação/Embraer

As ações da Embraer (EMBR3) avançam nesta sexta-feira (7) após a Mexicana de Aviación, companhia aérea estatal do México, afirma que vai pagar US$ 750 milhões pela aquisição de 20 jatos modelo E2.

Por volta das 13h30 (horário de Brasília), os papéis da companhia avançavam 3,96%, cotados a R$ 38,37.

De acordo com as informações divulgadas pela Embraer na segunda-feira (3), o pedido inclui 10 jatos E190-E2 assim como 10 jatos E195-E2. “A companhia aérea vai configurar o E190-E2 com 108 assentos e o E195-E2 com 132 — ambos em classe única”, afirmou a empresa.

A fabricante brasileira acrescentou que as entregas começarão no segundo trimestre de 2025.

Embraer (EMBR3): mesmo após rali, Itaú BBA espera crescimento de 30%

Itaú BBA tem uma perspectiva muito positiva para as ações da Embraer (EMBR3). O banco classificou os papéis da companhia como outperform, equivalente à compra. A boa visão vem mesmo com o recente rali.

As ações da Embraer (EMBR3) chegaram a disparar 110% em doze meses, contra o crescimento de 27% do S&P. O banco ainda vê um upside de aproximadamente 30%, com preço-alvo da ADR estimado em US$ 36.

“As estrelas alinharam-se e a forte tendência operacional deverá ser mantida”, declararam os analistas, sinalizando o ciclo de flexibilização dos juros norte-americanos como um possível catalisador adicional.

Em relatório assinado pelos analistas Daniel Gasparete, Gabriel Rezende e Luiz Capistrano, a instituição considerou a assimetria como “menos óbvia”, mas os especialistas conseguiram ver “uma perturbação na forte dinâmica de lucros que tem impulsionado as ações até agora”, conforme antecipado pelo “Investing”.

Além disso, os analistas aguardam a continuidade de encomendas em um cenário em que há pressão de concorrentes, melhoria na rentabilidade, com elevação nos preços da indústria e avanço na geração de fluxo de caixa. Esses fatores podem ser direcionados para dividendos num futuro próximo.