Embraer (EMBR3) fecha acordo com companhia aérea da Jordânia

O acordo prevê a introdução dos jatos E190-E2 e E195-E2 na frota da companhia aérea da Jordânia

A fabricante de jatos Embraer (EMBR3) e a empresa de leasing Azorra firmaram nesta quinta-feira (18) um novo acordo para oito aeronaves com a Royal Jordanian Airlines. 

Nesse sentido, o acordo prevê a introdução dos jatos E190-E2 e E195-E2 na frota da companhia aérea da Jordânia. As entregas devem ser iniciadas no quarto trimestre de 2023.

Ao todo, serão oito jatos comerciais: quatro E190-E2 e quatro E195-E2, a preço de lista de US$ 635 milhões. Seis aeronaves – quatro E190-E2 e dois E195-E2 – são parte da carteira de pedidos firmes da Azorra. Outros dois E195-E2 são pedidos firmes da Royal Jordanian Airlines feitos diretamente à Embraer. Os pedidos da companhia aérea da Jordânia foram adicionados à carteira de pedidos do quarto trimestre de 2022 da Embraer como ‘cliente não revelado’.

“Com base no anúncio feito pela Royal Jordanian Airlines (RJ) em outubro do ano passado, no qual a companhia aérea revelou seus planos de expandir a frota com aeronaves de nova geração, o E2 foi escolhido especificamente por seu desempenho excepcional e eficiência operacional”, informou o comunicado.

“Estamos honrados por sermos escolhidos pela Royal Jordanian Airlines para fornecer a próxima geração de aeronaves regionais, uma parte central do principal plano de modernização da frota da companhia aérea”, diz Arjan Meijer, Presidente e CEO da Embraer Aviação Comercial. 

“A família E2 de jatos de nova geração oferece a aeronave mais silenciosa, menos
poluente e com menor consumo de combustível no segmento abaixo de 150 assentos. Temos orgulho de continuar nossa longa relação com a Royal Jordanian e damos as boas-vindas à Azorra para mais um acordo com a Embraer.”

Carro voador da Embraer

A Eve Air Mobility, subsidiária da Embraer, anunciou na última  segunda-feira (15), que encerrou os testes em túnel de vento de sua aeronave elétrica de decolagem e pouso vertical (eVTOL), mais conhecida como “carro voador”.

Os testes, que foram realizados em Lucerna, na Suíça, utilizaram um modelo em escala que está programado para entrar em serviço em 2026, informou a Embraer.

Nesse sentido, expectativa da Embraer é que, depois da certificação, a operação comercial do serviço seja feita por parceiros. Em um primeiro momento, viagens de cerca de 15 minutos deverão custar entre US$ 50 e US$ 100 (R$ 246 a R$ 492, na cotação de 15 de maio), porém, a ideia da empresa é reduzir os valores.