Ebtida subiu 37,5%

Embraer (EMBR3): lucro cresce 50,8% no 2TRI24, a R$ 416 mi

As receitas tiveram avanço anual de 76%, a R$ 7,8 bi, enquanto a receita da Aviação Comercial foi o destaque, com crescimento de 190%

Embraer
Foto: Divulgação

A Embraer (EMBR3) reportou, nessa quinta-feira (8), um lucro líquido ajustado de R$ 415,7 milhões no segundo trimestre de 2024, um alta de 50,8% na comparaçao anual.

As receitas tiveram avanço de 76% em relação ao trimestre anterior, totalizando R$ 7,8 bilhões. Já a receita da Aviação Comercial foi o destaque, com um crescimento de 190%.

O Ebtida (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado atingiu R$ 995,5 milhões no 2TRI24, o que representa um avanço de 37,5% sobre igual etapa do ano passado.

A margem Ebitda ajustada, por sua vez, foi de 12,7%, queda anual de 1,3 ponto percentual. O Ebtid (lucro antes de juros) ajustado ficou em R$ 725,5 milhões com uma margem de 9,2% no 2TRI24.

O fluxo de caixa livre ajustado sem Eve foi negativo em R$ 1,1 bilhão devido à preparação para um número maior de entregas no segundo semestre de 2024.

A Embraer (EMBR3) manteve suas projeções de entrega de 72 a 80 aeronaves na aviação comercial e entre 125 e 135 jatos no segmento executivo.

A companhia segue esperando uma receita total no ano de 6 bilhões a 6,4 bilhões de dólares, com uma margem Ebit ajustada de 6,5% a 7,5% e um fluxo de caixa livre ajustado de pelo menos 220 milhões de dólares.

Embraer (EMBR3) terá turbulências no Brasil antes de decolar ao exterior

O bom tempo que se forma à frente da Embraer (EMBR3) pode engajar suas demandas e presença no exterior. Contudo, a pista não está totalmente livre de obstáculos, ao passo que a má fase das companhias áreas brasileiras, com recuperações judiciais e dívidas, pode projetar uma turbulência. 

A fabricante de aeronaves brasileira ainda é considerada uma empresa de médio a pequeno porte frente às concorrentes internacionais, como a Boeing (BOEI34) e a Airbus (AIR). 

Sendo assim, para decolar no cenário global a Embraer precisa vencer os desafios de investimento em tecnologia e produtividade, avaliaram economistas em resposta ao BP Money. Isto porque, no momento, sua participação doméstica é baixa, mesmo sendo a maior fabricante de aviões do Brasil.

“O cenário brasileiro é desafiador, temos três companhias aéreas, as quais duas estão em recuperação judicial e uma vive de subidas e descidas na bolsa. A Embraer precisa ter cautela, principalmente uma segurança que evite prejuízos, em caso de não cumprimento dessas companhias”, disse Luciano Bravo, CEO da Inteligência Comercial.

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