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Embraer (EMBR3) prevê receita líquida entre US$ 5,2 bi a US$ 5,7 bi em 2023

Companhia também estima um fluxo de caixa livre ajustado (FCF) de no mínimo US$ 150 milhões

A Embraer (EMBR3) estima uma receita líquida para o ano de 2023 situada entre US$ 5,2 bilhões e US$ 5,7 bilhões, comparada aos R$ 4,540 bilhões registrados em 2022.

A empresa também prevê um Fluxo de Caixa Livre Ajustado (FCF) de pelo menos US$ 150 milhões.

Quanto à margem EBITDA (lucro antes de impostos), a empresa almeja alcançar uma faixa entre 6,4% e 7,4% em 2023.

A alavancagem financeira (dívida líquida/Ebitda) está projetada para fechar o ano de 2023 em 1,5 vez, representando uma redução de 0,6 ponto percentual em comparação ao final de 2022.

A Embraer realizou a entrega de mais de 1.700 jatos executivos em mais de 70 países. EA carteira de pedidos na aviação executiva totaliza aproximadamente US$ 4,3 bilhões.

Embraer (EMBR3): Fitch eleva perspectiva de estável para positiva

A agência de classificação de risco Fitch Ratings elevou a perspectiva do IDR (“Issuer Default Ratings” ou Rating de Inadimplência do Emissor, em inglês) da Embraer (EMBR3) de estável para positiva, mantendo o rating global em “BB+”.

“A perspectiva positiva reflete a melhoria do perfil de produção e de entregas da Embraer e a crescente geração de fluxo de caixa operacional, que deve beneficiar os indicadores de crédito. A Fitch confirmou que problemas recentes com fornecedores adiaram melhorias adicionais nas entregas, mas a agência acredita que a manutenção desta recuperação recupera à normalização operacional ao longo de 2024”, informou a agência em relatório publicado na última sexta-feira (12).

Ainda de acordo com a Fitch, os ratings da Embraer refletem sua posição competitiva nos mercados de jatos comerciais e executivos; sua carteira de pedidos de USD17,8 bilhões; e uma diversificação de sua carteira de produtos, que inclui programas de defesa e operações sólidas de seu segmento de serviços e suporte.

“O robusto perfil de liquidez da Embraer (mantido principalmente fora do Brasil) e suas elevadas receitas de exportação, combinadas com algum fluxo de caixa operacional offshore , também suportam as classificações”, afirmou a Fitch.