A Embraer (EMBR3), brasileira fabricante de aviões, comerciais, agrícolas, executivos e militares, projeta um número de entregas recorde de aviões agrícolas do modelo Ipanema para este ano. A expectativa se baseia no resultado positivo que a empresa teve em 2023.
O impulso para isso, segundo a Reuters, foi o bom desempenho do agronegócio. A afirmativa da Embraer (EMBR3) é de que as entregas do Ipanema devem alcançar 70 unidades em 2024, frente aos 65 concluídos em 2023. Até o momento, o recorte atingido pela empresa é de 67 aviões do modelo e foi atingido em 2011.
Hoje, cada modelo Ipanema é vendido a R$ 3,6 milhões, preço de tabela, segundo a Embraer (EMBR3). No ano passado, as encomendas do avião marcaram o recorde de 70 unidades, no ano anterior esse número fechou em 66 unidades.
Embraer (EMBR3): BlackRock reduz participação de 3,4%
A BlackRock comunicou ao mercado que reduziu sua participação acionária na Embraer (EMBR3) para 3,400%.
Conforme anunciado em fato relevante, a maior gestora do mundo agora possui 24,6 milhões de ações da companhia.
Notícias Relacionadas
Pré-mercado
Café com BPM: bolsas mistas à espera de dados econômicos
Investidores aguardam os números dos relatórios preliminares do PMI de Serviços, Composto e Industrial de novembro
Acesso ao crédito
Mercado de capitais ultrapassa empréstimos bancários; o que explica?
Segundo a Anbima, empresas captaram R$ 484,2 bi no mercado de capitais no acumulado dos oito primeiros meses, valor recorde para o período
“O objetivo das participações societárias acima mencionadas é estritamente de investimento, não objetivando alteração do controle acionário ou da estrutura administrativa da companhia”, informou.
Embraer segue recomendada
Em um relatório datado de 17 de dezembro, a Embraer foi destacada como uma das principais escolhas (“top picks”) do Santander (BCSA34) no setor de bens de capital e conglomerados.
No relatório, os analistas expressam a expectativa de contínuo crescimento para a Embraer. Eles ressaltam o projeto eVTOL da empresa (veículo elétrico de decolagem e pouso vertical, que pode operar como um carro voador) e antecipam impactos substanciais nas finanças da empresa até 2030.
A análise identifica diversos riscos, incluindo a intensa competição no setor, flutuações na economia global, volatilidade cambial, possíveis atrasos nas entregas de aeronaves e mudanças nas condições do tráfego aéreo. Enfatizando a complexidade e o dinamismo inerentes ao mercado aeroespacial.
