O Banco Safra reiterou a recomendação equivalente à compra e elevou o preço-alvo para as ADRs da Embraer (EMBR3) de US$ 38 para US$ 52, o que representa uma potencial alta de 21% em relação ao fechamento de sexta-feira (7). O banco considerou as atualizações macroeconômicas, a mudança no custo de capital e as previsões atualizadas para as operações da empresa.
“Nossa visão construtiva sobre a Embraer permanece inalterada, apoiada por uma aceleração contínua no backlog da empresa, que cresceu 57% desde 2019”, escreveram os analistas Luiza Mussi e Luiz Peçanha em relatório, segundo o “E-Investidor”.
O Safra tem expectativa de que a entrada robusta de pedidos se traduza em maior lucratividade, com a margem Ebitda – lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização – crescendo para 8,1% este ano, contra o resultado de 6,9% ajustado no ano passado.
Além disso, a projeção dos analistas estima que o ROIC (retorno sobre capital investido) da Embraer suba de 6,5% em 2024 para 9,6%, neste ano.
“Além disso, a Embraer permanece amplamente protegida da volatilidade macroeconômica doméstica, já que apenas cerca de 10% de sua receita é derivada do Brasil”, complementam os analistas.
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Em paralelo a isso, o Safra ressaltou também que, embora alguns investidores ainda percebam a Embraer principalmente como um player de aviação comercial, apenas 3% do Ebit da companhia vem do segmento comercial.
A linha da lucratividade, na verdade, teve impulso principal de Serviços (41%) e Aviação Executiva (35%), ambos os quais esperam que continuem a ter um bom desempenho.
Embraer (EMBR3) faz oferta de US$650 milhões em títulos de dívida
A Embraer Netherlands Finance B.V., subsidiária da Embraer (EMBR3), fincou sua taxa de juros anual de 5,980% nesta quinta-feira (07) aplicável a uma oferta de US$650 milhões em títulos de dívida, com vencimento em 2035. O preço de emissão será de 99,688% do valor principal.
A liquidação da oferta tem previsão para onze de fevereiro de 2025, garantido pela Embraer e apurado pelo portal InfoMoney. A empresa tem intenção de usar o capital adquirido para compra de notas em circulação entregues em ofertas públicas anunciadas na quarta-feira (05).
Citigroup Global Markets Inc., Goldman Sachs & Co. LLC, J.P. Morgan Securities LLC, Morgan Stanley & Co. LLC e PNC Capital Markets LLC atuam na coordenação global do processo e no jointbookrunner (gerenciamento de ações para emissão das notas).
