Nova queridinha da IA

Empresa de IA passa Nvidia e lídera valorizações nos EUA em 2024

Mesmo com o ganho expressivo da empresa rival, a Nvidia segue sendo a segunda companhia mais valiosa do mundo, com US$ 3,3 trilhões em valor de mercado

Foto: Inteligência Artificial/CanvaPro
Foto: Inteligência Artificial/CanvaPro

Com avanço impressionante de 340%, a companhia de software Palantir (PLTR;Nasdaq) liderou os ganhos em 2024. Com isso, a ação desbancou a Nvidia (NVIDC34), tida como a queridinha da IA (inteligência artificial), que valorizou 171% no ano passado. 

No entanto, mesmo com a expressiva valorização, a Nvidia segue sendo a segunda companhia mais valiosa do mundo, com valor de mercado de US$ 3,3 trilhões, enquanto a Palantir ocupa a 84º posição, com US$ 167,8 bilhões.

Criada por investidores como Peter Thiel – cofundador da PayPal – a Palantir surgiu em 2004. No início, o investimento que a empresa recebeu veio da CIA, por meio da In-Q-Tel, veículo no qual a agência central de inteligência americana investe em empresas de tecnologia.

Especializada em serviços para o governo norte-americano, desde 2010 a Palantir expandiu seus serviços para clientes da área financeira e para diversos outros setores, como saúde, indústria, varejo e telecomunicações, segundo o “Valor”.

A tomada de decisão da empresa ocorre por meio de orientação de dados com um largo conjunto de soluções de inteligência artificial e aprendizado de máquina.

A demanda por IA generativa tem aumentado o uso dos produtos da Palantir, que já tem entre seus principais clientes a Ferrari, a Airbus, a Fujitsu e a seguradora Swiss Re.

Philip Morris International é eleita a 10ª empresa mais bem administrada

Philip Morris International alcançou o Top 10 do ranking das 250 Empresas Melhores Administradas dos EUA. A lista, divulgada anualmente pelo Instituto Drucker da Universidade de Pós-Graduação de Claremont em parceria com o Wall Street Journal, destaca as empresas com as melhores práticas de gestão e resultados consistentes.

Entre as 10 primeiras colocadas no ranking de 2024, a Philip Morris se destacou como uma das poucas empresas fora do segmento de tecnologia a chegar ao topo.

A companhia foi da 32ª posição para o 10º lugar, impulsionada por seu processo de transformação, que visa abandonar a produção de cigarros tradicionais para liderar o mercado de produtos sem fumaça.

A transição inclui investimentos significativos em pesquisa e desenvolvimento de dispositivos de tabaco aquecido. Atualmente, cerca de 38% da receita da empresa provém dessas alternativas, e mais de 20 milhões de adultos fumantes já migraram para produtos sem fumaça da PMI.