Mercado e negócios

EMS aumenta participação na Hypera (HYPE3) para 6% e ação salta

A Perenne, através de um fundo controlado pela EMS, passou a deter 38.125.500 ações ordinárias da farmacêutica Hypera

Foto: Hypera/reprodução
Foto: Hypera/reprodução

A Perenne Investimentos decidiu aumentar sua participação na Hypera Pharma (HYPE3) através do fundo de investimentos Dodgers, conforme comunicado pela empresa brasileira na sexta-feira (20). O  laboratório farmacêutico EMS, que tentou combinar os negócios com a companhia em outubro, é quem está por trás do fundo Dodgers.

A Perenne passou a deter 38.125.500 ações ordinárias da farmacêutica, correspondentes a aproximadamente 6,02% do seu capital social total, conforme o comunicado. Com isso, a ação da Hypera (HYPE3) saltava 4,04%, a R$ 18,78, por volta das 14h (horário de Brasília).

“A movimentação acionária não altera a composição do controle ou a estrutura administrativa da companhia”, afirmou a Hypera.

O grupo NS, que controla a EMS, retirou a proposta de fusão e aquisição no final de outubro, segundo informe da Hypera, após o conselho de administração da farmacêutica ter rejeitado alguns dias a oferta sem iniciar discussões com a rival.

Hypera recebe R$363,8 mi do BNDES para expandir operações

O grupo farmacêutico Hypera (HYPE3) recebeu um financiamento de R$363,8 mi do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) para expandir operações, como anunciado pelo banco nesta sexta-feira (22). O plano da empresa é investir em sua subsidiária Brainfarma.

Os investimentos envolvem uma fábrica de medicamentos oncológicos, uma planta-piloto e um centro de pesquisa, os dois últimos voltados para o mercado institucional (para atender hospitais, clínicas e unidades de saúde públicas e privadas).

A empresa também deve utilizar os recursos para financiar 88% de uma nova fábrica, onde deve produzir o princípio ativo do Buscopan.

“A planta piloto de medicamentos biológicos devem inserir o grupo em mercados de maior valor e complexidade, avançando no domínio de tecnologias e terapias de ponta, contribuindo para o acesso a medicamentos no Brasil, atendendo a mercados privados e públicos (SUS) por meio de Parcerias para Desenvolvimento Produtivo (PDPs) e Parcerias para o Desenvolvimento de Inovação Local (PDILs) junto a instituições públicas brasileiras”, afirmou o BNDES, em nota.