Energia: usinas solares igualam potência da hidrelétrica de Itaipu

As maiores usinas solares do Brasil ultrapassaram a marca de 14 GW (gigawatts) de potência operacional em junho, o que as iguala a capacidade instalada na hidrelétrica de Itaipu, segunda maior do país, informou a Absolar (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica).

Hoje, todas as unidades da federação têm usinas solares de grande porte. O Nordeste ocupa a posição de liderança, com 59,8% de potência instalada. Em seguida, vêm o Sudeste, com 39,1%, e o Sul, com 0,5%. Completam a lista o Norte e o Centro-Oeste, com 0,3% cada.

Segundo a Absolar, mesmo com a dependência da luz solar, é plenamente possível aumentar significativamente a participação das fontes renováveis na matriz elétrica brasileira.

A ampliação, afirma a entidade, pode assegurar a confiabilidade, a segurança e a estabilidade do sistema elétrico do país, mantendo o equilíbrio técnico e econômico dos contratos de todos os produtores de energia.

WEG (WEGE3) vai equipar usina de geração de energia a partir de lixo

A WEG (WEGE3) irá fornecer equipamentos para a usina de geração de energia a partir da recuperação energética do lixo. O projeto da Orizon (ORVR3) é pioneiro no Brasil e entrará em operação em 2027. As informações foram obtidas pela Reuters nesta terça-feira (18).

O valor do contrato não foi divulgado, mas prevê o fornecimento, pela WEG (WEGE3), de um conjunto turbogerador de 20 MW (megawatts) de capacidade — composto por uma turbina a vapor de condensação com tecnologia de reação —, além de unidade hidráulica, painéis com sistemas de proteção e controle, e outros serviços.

Os equipamentos serão desenvolvidos em Jaraguá do Sul (SC) e Sertãozinho (SP), e a companhia Interunion será a integradora responsável pela instalação deles na planta da Orizon.

Contratada em leilão pelo governo em 2021, a usina da Orizon, classificada como uma URE (unidade de recuperação energética), processará resíduos sólidos do sistema de coleta de lixo dos municípios de Barueri, Santana de Parnaíba e Carapicuíba, na região de São Paulo.

O lixo será a matéria-base das caldeiras antes de se transformar em energia elétrica despachável em uma unidade de 20 MW de capacidade em Barueri.