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Energisa (ENGI11): consumo consolidado de energia cresce 11,9% em julho

O avanço no consumo de energia do segmento industrial foi de 15,7%, o maior desempenho entre os setores da empresa

Energia/ Foto: Canva
Energia/ Foto: Canva

Nas áreas de concessão do Grupo Energisa (ENGI11) o consumo consolidado de energia chegou a 3.349 gigawatts-hora (GWh) em julho, um aumento de 11,9% na comparação anual, maior taxa em 18 anos, segundo a companhia.

O avanço no consumo de energia do segmento industrial da empresa foi de 15,7%, seguido pelo rural, que teve uma alta de 14,7%. 

Já os setores residencial e comercial registraram elevações nas casas de 13,7% e 6,9%, respectivamente, na comparação anual.

No período mensal em questão, todas as nove distribuidoras da Energisa apresentaram alta no consumo consolidado de energia, impulsionadas, em grande parte, pelo consumo residencial.

A Energisa Mato Grosso do Sul foi a divisa que apresentou maior crescimento anual do consumo, em 22,5%. Nesse caso, o segmento industrial foi a maior influência sobre o resultado, mesmo que os clientes residenciais tenham sustentado as altas temperaturas.

BNDES aprova financiamento de R$ 1,76 bi para Energisa (ENGI11)

BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) comunicou ao mercado, nesta terça-feira (4), o financiamento de R$ 1,76 bilhão para cooperar com os planos de investimentos das concessionárias de distribuição de energia elétrica controladas pelo Energisa (ENGI11).

Desse modo, a operação visa viabilizar a manutenção e incremento da qualidade operacional para 20 milhões de pessoas atendidas em 863 municípios, conforme explicado pelo BNDES.

O atendimento a novos domicílios, a ampliação de subestações e linhas de distribuição de energia e a troca de equipamentos, integram as intervenções que serão executadas pelas concessionárias.

Vale destacar que, o maior apoio é destinado à Energisa Mato Grosso, que receberá R$ 395 milhões.

Financimantos do BNDES

Os demais financiamentos são para as distribuidoras que atendem Mato Grosso do Sul (R$ 288 mi); Tocantins (R$ 231 mi); Paraíba (R$ 215 mi); Paraná, Minas Gerais e São Paulo (R$ 171 mi); Sergipe (R$ 149 mi); Acre (R$ 125 mi); Minas Gerais e Rio de Janeiro (R$ 117 mi); e Rondônia (R$ 75 mi).

“Por atuar em 24% do território nacional, entendemos que cada área de atuação tem particularidades e nos demandam investimentos específicos para dar a melhor resposta aos anseios dos nossos clientes. Seguindo o nosso plano de investimento, esse recurso será aplicado na expansão da rede de distribuição para democratizar ainda mais o acesso à energia limpa e na robustez da nossa infraestrutura”, afirmou o vice-presidente de Redes do Energisa, Gioreli de Sousa, em comunicado à imprensa.